domingo, 16 de outubro de 2011

Fic: O barbeador

Ship: Jate
Classificação: NC-17
Categoria: 4ª temporada, Smut
Completa: Yes (x) No ( )
Capítulos: one-shot
Advertência: contém cena de sexo
Resumo: Uma simples ação como o ato de barbear pode resultar em algo mais intenso



Com os braços esticados e as mãos apoiadas contra o azulejo úmido, Jack manteve a cabeça baixa enquanto deixou escorrer pelo corpo o último jato de água quente do chuveiro. “Nada como começar o dia com um bom banho para despertar”, ele pensava. Devagar, resolveu desligar a ducha e, com o corpo pingando, puxou a toalha que estava pendurada próxima ao box.

 
Jack secou primeiramente o rosto e depois deslizou a toalha pelo restante, enrolando-a na cintura antes de dar um passo a frente e sair do local, rumo à torneira da pia. Ao avistar o espelho levemente embaçado pelo vapor quente do banho, ele fechou a mão e passou o punho apressadamente pela superfície do vidro, permitindo que o seu reflexo através do mesmo se tornasse mais nítido.

 
Jack detestava fazer a barba, seu pelo do rosto era grosso e às vezes a pele da região ficava irritada com o atrito da lâmina. No entanto, mesmo contrariado, ele decidiu espantar a preguiça e enfim tomou ânimo para se depilar. Ele faria esse esforço, afinal, Kate havia até lhe comprado um barbeador melhor para substituir aquele que ele usava regularmente e que não era muito eficaz. Agora ele não teria mais a desculpa de não se barbear. Embora ela também apreciasse e achasse sexy quando ele deixava a barba por fazer por uns dias, Kate o preferia com o rosto liso entrando em contato com a sua pele macia e delicada enquanto eles faziam amor, em vez de um rosto áspero, provocando uma fricção que lhe causava cócegas e uma leve vermelhidão por onde deslizasse.

 
Sexo. Ultimamente eles estavam praticando com uma alta frequência. Há alguns meses moravam juntos, mas ainda viviam em ritmo de lua de mel, apesar de não serem oficialmente casados e de Jack por sua vez não ter tido coragem de fazer o pedido.

 
Jack abriu o armário e apanhou a embalagem contendo a loção para passar no rosto. Despejou uma quantidade certa na palma da mão e espalhou o creme pela face.

 
Imerso em seus pensamentos, ele nem viu que não estava mais sozinho no banheiro. Jack somente percebeu quando sentiu alguém o abraçar por trás. As mãos aveludadas de Kate o envolveram, ao passo em que ela, nas pontas dos pés, depositou um suave beijo em suas costas desnudas. Com uma voz rouca, ela disse:

-Hei.

-Hei. Já estou usando…

Ele gesticulou com a mão direita, chacoalhando o novo barbeador;

-Ótimo, isso é muito bom.

Kate sorriu para ele e com isso, suas covinhas marcaram a bochecha parcialmente corada. Eles trocaram olhares, havia um brilho reluzindo do fundo dos olhos de ambos, irradiando a felicidade que abrigavam em seus interiores.

 
Jack virou-se de costas novamente e continuou o que estava fazendo; segundos depois, quase se cortou ao sentir a boca dela mordiscando a sua orelha, enquanto as mãos de fada alisavam o peito dele. Sem interromper suas ações, Kate falou:

-Passei no quarto de Aaron para checar se ele ainda estava dormindo.

-E então?

-Como um anjo! Já te disse, quando ele apaga, apaga de verdade.

Kate agora beijava os ombros de Jack, em seguida, seus lábios fizeram uma trilha rumo ao pescoço dele, provocando um calafrio gostoso em sua espinha.

-Kate, desse jeito eu não vou conseguir...

-Deixa que eu faço.

 
Ela o impedira de completar a sentença, tomando em um movimento rápido o barbeador das mãos dele. Kate o fitava de um jeito sedutor. Então, seus olhos se desviaram dos dele, tentando se concentrar a cada instante em alguma parte do rosto de Jack. Cuidadosamente ela retirava o excesso do creme com a lâmina, acompanhando o sentido em que os pelos cresciam.

 
Uma tarefa tão rotineira e natural como essa estava se transformando em algo muito prazeroso para os dois. Na verdade, qualquer coisa era pretexto para eles passarem mais tempo juntos, não importando se fosse algo simples e banal, mesmo porque a vida profissional dele já o mantinha bastante ocupado, portanto nenhuma oportunidade poderia ser desperdiçada, ainda mais quando provavelmente Aaron não os interromperia.

 
Após finalizar o processo, Jack enxaguou a face e mal levantou a cabeça para pegar a toalha, Kate prontamente se dispôs a secá-lo. Envolvendo o rosto dele, ela o puxou de encontro a si, dando-lhe um beijo caloroso. O sangue fervia pelas suas veias no momento em que aprofundaram o beijo, a língua dele mergulhava na boca dela enquanto as mãos de Kate sorrateiramente soltavam a toalha de Jack.

 
Olhando para ele maliciosamente, ela queria tocá-lo e ele permitiu que as mãos dela segurassem o seu membro, alisando-o em um movimento compassado. Mas ela queria mais, queria leva-lo à loucura, logo, decidiu se abaixar e substituir as mãos pela boca. Kate começou a passear com a língua ao redor do membro, dando pequenas chupadas na glande, para depois correr os lábios por toda a extensão, tocando nos testículos até que por fim levou o pênis por completo à boca.

 
Seus lábios deslizavam para cima e para baixo, fazendo com que ele apertasse os olhos em puro êxtase e sussurrasse o seu nome:

-Kate...

Ela adorava fazer isso, tirá-lo do controle, torná-lo indefeso diante de si. Só pela sensação de estar no comando e de saber o poder que ela exercia sobre ele, Kate começou a ficar bastante excitada e automaticamente sua calcinha molhou em antecipação. Mas ele não a deixou ir até o fim, não queria chegar lá antes de enterrar-se dentro dela. Por isso, fez menção para que ela se levantasse e assim que ela estava em pé novamente, ele desatou o nó do roupão branco que ela usava e escorregou a peça pelos ombros dela, enquanto sua boca quente se ocupava em beijar-lhe o pescoço. Kate fechou os olhos e logo em seguida ouviu o barulho do seu roupão caindo ao chão.

 
Nesta hora, Jack se concentrava em seus seios, abrigando-os alternadamente em seus lábios, ora um, ora outro, deixando os mamilos duros por conta de suas sugadas. Ele se surpreendeu ao colocar a mão por entre as pernas dela e notar que ela já estava muito estimulada.

-Nossa, você já está molhada e eu nem te toquei.

-Eu te quero agora...

 
A voz dela saiu tão fraca quanto um suspiro, o desejo a consumia de tal forma que ela não mais se aguentava. Obedecendo a sua súplica, ele a colocou apoiada sobre o gabinete e enganchada em sua cintura. Ele esfregou a ponta do pênis nos lábios vaginais para que ela se preparasse para recebê-lo. Quando começou a introduzir o membro bem lentamente, ele sentiu um aperto. Com cuidado, Jack insistiu de forma mais devagar porém firme, até que ela se acostumasse com ele entrando. Então, quando ela menos esperava, Jack empurrou de uma vez com força. Com a estocada, o pênis desapareceu dentro da fenda e Kate gemeu ao senti-lo por inteiro.

 
Enquanto eles se mexiam, ela lutava para não gritar pelo prazer que estava sentindo, não queria acordar Aaron, mas estava sendo difícil se conter.

 
Os movimentos eram intensos e sincronizados, seus corpos se encaixavam perfeitamente como se tivessem sido moldados um para o outro. Ele metia nela freneticamente e quando aumentou o ritmo, percebeu que os murmúrios dela outrora bastante sonoros, agora falhavam, saindo entrecortados. No momento em que ela apertou as costas dele com mais força, quase cravando as unhas em sua pele, ele percebeu que a tinha levado ao orgasmo. Ela parecia entorpecida em seus braços, ele mais que depressa a acompanhou, se entregando ao gozo, despejando jatos fortes e quentes nas entranhas dela.

 
Ainda conectados, eles se sentaram no chão sobre o tapete e esperaram até que seus corpos se acalmassem e o coração desacelerasse. Com uma respiração ofegante, eles se desvencilharam, com as pernas bambas e os corpos doloridos, porém saciados.

 
Alguns minutos depois, após terem se recomposto, uma voz de criança ressoou pelo corredor.

-Mamãe?

Jack e Kate entreolharam-se e respiraram aliviados; o garoto havia acabado de acordar e por sorte não interrompera a transa matinal deles.

-Ufa, essa foi por pouco.

Kate apresentava um ar relaxado em seu rosto.

-É melhor eu ir, ele está me chamando para preparar o leite dele.

-Preciso me apressar, mais uma vez estou atrasado e a Jane vai ficar uma fera porque ela já me ligou de manhã informando os meus horários.

-Sinto muito por isso.

-Está tudo bem, foi por uma boa causa.

 
Jack sorriu timidamente e a olhou de uma forma tão encantadora que foi impossível para ela não beijá-lo.

-Espero-te lá embaixo.

Kate disse antes de abrir a porta do banheiro e sair. Jack ajeitava as bagunças que eles haviam feito no recinto e ao se deparar com a lâmina de barbear largada na pia, ele se deteve por uns instantes, segurando a peça e a observando com o pensamento longe, sorrindo ao se lembrar da loucura daquela manhã que começara a partir daquele objeto tão simples.



FIM

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Fic: O jantar

Ship: Jate
Classificação: NC-17
Categoria: 4ª temporada, Smut
Completa: Yes (x) No ( )
Capítulos: one-shot
Advertência: contém cena de sexo
Resumo: Como foi a primeira noite em que Jack se mudou para a casa de Kate
N/A: Escrevi essa fic no trabalho, logo não está muito elaborada porque tive que escrever um pouco a cada dia e sem muita concentração.


Lá estava ela. Parada na sala de sua casa, seu pensamento vagava para longe. Nem ela mesma parecia acreditar na reviravolta que sua vida dera nos últimos meses. Depois de tanta luta para se livrar dos problemas com a justiça, Kate finalmente enfrentara tudo de cabeça erguida, sem mais fugir. E isso incluía a sua vida amorosa. Agora ela tinha um lar, a casa dos seus sonhos como ela nunca pensou que fosse possível. E ela não estaria sozinha. Além da companhia de Aaron, Jack se mudaria para lá, “de mala e cuia”.

Kate repassava em sua mente o dia em que ela, cansada de vê-lo partir pela manhã e passar no apartamento dele para apanhar uma muda de roupa, resolveu lhe propor que eles morassem juntos. As palavras saíram tão naturalmente de seus lábios que ela nem se deu conta do grande passo que eles dariam no relacionamento. Para a sua surpresa, Jack, que sempre hesitava antes de tomar uma decisão importante, apenas baixou a cabeça um tanto sério para em seguida simplesmente dizer um “ok”, concordando com a decisão dela. Era verdade que no fundo ambos estavam receosos por terem de se comprometer em uma nova relação, logo eles, cujas vidas amorosas haviam sido tão conturbadas no passado. Porém haviam enfrentado tantos obstáculos juntos que estavam cansados de manterem as inúmeras barreiras entre eles.

Ele era um homem muito diferente dos outros que já conhecera em sua vida e despertara em seu íntimo um amor avassalador nunca vivido. Kate não sabia explicar ao certo, apenas sentia que era mais forte que tudo o que havia experimentado na vida. Claro que ela já se apaixonou diversas vezes, mas até então o que ela havia vivenciado era breve, raso, conturbado e desprovido de alegrias genuínas.

Ela sabia que era um jogo perigoso, entregar-se de tal maneira a alguém, mas era inevitável. Por mais que tivesse construído um muro ao redor de si mesma no passado, temendo tornar-se vulnerável a ponto de depender de outra pessoa e não conseguir respirar sem ela, quanto mais Kate evitava esse tipo de situação, para mais perto dela o destino o levava. Então ela se rendeu. Simplesmente iria parar de resistir, de fugir. Kate decidiu que estava mais que na hora de dar uma chance para eles dois.

O seu devaneio foi interrompido pelo barulho da porta se abrindo.

-Hei.

Jack trouxe malas e mais alguns pertences. Acomodou tudo em um canto, perto da entrada, quando ela lhe respondeu:

-Hei.

Kate instantaneamente sorriu, aproximando-se para dar um suave beijo na boca dele. Jack estava um tanto sem jeito, como se estivesse temeroso ao estar literalmente invadindo o território dela e com medo de que ela tivesse mudado de ideia.

-Onde está o Aaron?

Ele perguntou, tentando se livrar da tensão do momento.

-Aaron foi dormir na casa de um amiguinho.

Jack meneou a cabeça e franziu levemente a testa. Kate continuou a falar:

-Bem, eu... vou voltar à cozinha, daqui a pouco o jantar vai estar quase pronto. Fique à vontade, a casa agora também é sua.

Dando uma piscadela, Kate rumou para o outro cômodo. Ela havia passado a manhã planejando preparar algo especial para ele, com o intuito de comemorarem a nova vida que iriam compartilhar.

Enquanto estava ocupada, ajeitando as louças na pia e checando as horas para ver se já tinha dado o tempo certo de retirar o assado do forno, Jack surgiu na cozinha, encostando-se à porta e apoiando a mão no batente, sem retirar a vista dela.

-O cheiro está muito bom.

Seu olhar era tão doce que ele parecia sorrir com os olhos.

-Obrigada. Espero que o gosto também esteja bom, estou testando uma receita nova.

Kate sorria timidamente. Ela ainda não se garantia no papel de dona de casa, não estava acostumada a cozinhar para outra pessoa além dela própria, apenas fazia pratos simples para Aaron e o básico para ela. Mas nesta noite ela fez questão de se esforçar, afinal, se tratava de uma ocasião singular.

Kate sentiu um calafrio percorrer a sua espinha quando Jack se aproximou. De costas para ele, ela podia sentir a respiração dele contra a sua nuca. Jack começou a acariciar suavemente os cabelos dela. Kate sentia o seu toque macio, mas procurava disfarçar a perturbação, continuando os seus afazeres.

-Como foi o seu dia?

Ela iniciou uma conversa trivial com o objetivo de ganhar tempo de ao menos terminar de preparar o jantar.

-Foi ok. De certa forma foi tranquilo. Não tive nenhuma emergência grave, apenas consultas de rotina.

Sem querer prolongar a conversa, ele prosseguiu com o carinho, chegando ainda mais perto, suas mãos largas agora desciam pelo pescoço de Kate, afastando umas mechas onduladas que cobriam a região. Com o contato dos dedos dele em sua pele, ela soltou um suspiro involuntário e nem percebeu que havia fechado os olhos, relaxando a musculatura e deixando escapulir um murmúrio:

-Deus, como isso é bom...

Notando que ela estava sucumbindo aos seus estímulos, Jack depositou um beijo em seu pescoço e passou a ponta dos dedos por debaixo da alça do vestido. Ele aproveitou para beijar o ombro à mostra e suas mãos decidiram deslizar pelo dorso dela, massageando a região, em um movimento para baixo e para cima. Jack então a envolveu pela cintura; Kate ainda estava de costas para ele. Jack encostou o seu corpo no dela, quase se encaixando nos seus quadris. Ela resolveu render-se, não dava mais para segurar o tesão. Kate parou de se ocupar com os seus afazeres e virou o rosto, oferecendo sua boca para um beijo. Imediatamente ele a beijou e enquanto seus lábios procuravam sorver a energia daquela boca convidativa, as mãos rápidas dele se moveram da cintura dela para a barriga e logo em seguida, escorregaram para baixo, levantando furtivamente a barra do vestido.

O corpo de Kate tremia, ela já sentia a calcinha molhar-se toda, em estado de excitação. Sua respiração passou a ficar ofegante, logo eles tiveram que quebrar os beijos ardentes por um instante para poderem recuperar o ar. Os dedos de Jack alcançaram a calcinha, cujo tecido fino mal cobria o seu objeto de desejo. Ele deslizou a mão para dentro da pequena peça rendada e sentiu a umidade:

-Nossa, você já está molhada e eu nem te toquei.

Em um gesto ágil, ela o calou com um beijo, girando o corpo e ficando de frente para ele. Ela parou para olhar profundamente nos olhos de Jack, suas mãos envolveram o rosto dele e o puxaram para outro beijo. Primeiramente Kate começou devagar, pincelando levemente os lábios contra os dele para então intensificar o beijo, tornando-o gostoso, forte e com as línguas se encontrando.

Segundos depois, repentinamente ele a ergueu em seus braços, ajeitando-a em seu colo, ao passo em que ela riu; tomada pelo movimento surpresa dele.

-Acho que o jantar vai ter que ficar para mais tarde – ele disse com um tom de malícia.

-Definitivamente – ela respondeu com uma voz rouca e muito sexy.

Kate dispôs o braço ao redor do pescoço de Jack, com a intenção de se segurar melhor enquanto ele a conduzia pela sala, rumo às escadas. Ele andava tão apressadamente que, de forma desastrada, nem se lembrou das próprias malas que havia colocado perto da porta principal, tropeçando nas mesmas pelo caminho.

-Merda!

Ele lutou para se equilibrar com ela no colo e por sorte ele conseguiu, evitando caírem ambos juntos ao chão. Kate gargalhava e mal pôde responder quando ele a perguntou se ela estava ok.

Uma vez no quarto, eles se entreolharam e Kate novamente o fitava com avidez, apanhando a gravata de Jack, livrando-o do nó e consequentemente do adorno. Jack a estreitou contra si, encostando o corpo dela na parede enquanto a beijava. No mesmo momento em que eles se beijavam, Kate começou a desabotoar velozmente a camisa branca que ele usava, arrancando-a.

-Hei, desse jeito não vai sobrar botão... – ele disse divertidamente entre beijos.

-Não tem problema, agora você trouxe todas as suas camisas para cá.

Ela percorria o peito nu dele com as mãos, mais precisamente roçando a região de leve com as unhas, mordiscando os próprios lábios em deleite com a visão diante de si.

Demorou apenas alguns instantes para reascender nele a chama do desejo, que foi largamente despertada quando as mãos dela começaram a passear por locais em que lhe causavam arrepios por conta da sensibilidade ao serem tocados. Kate baixou o zíper e em um trabalho rápido, o livrou da calça e roupa íntima, prontamente acariciando o membro para que ficasse duro.

-Kate...

Ela adorava ouvir o som de seu nome escapar dos lábios dele, com aquela voz enrouquecida pelas sensações que ela estava lhe causando. Mas ele sentia urgência em tocá-la, querendo desnudar aquele corpo imediatamente. Então, ele a impediu que continuasse e as mãos dele trataram de desatar os laços do vestido, fazendo a leve peça cair ao chão. Logo em seguida, ela mesma se livrou do lingerie, retirando ambas as partes de forma sensual, seduzindo-o ainda mais. Os olhos de Jack percorreram aquelas curvas de cima a baixo, inundados de luxúria e de vontade de se apoderar daquele corpo.

Ele a deitou na cama e foi beijando-a por todas as partes. Jack afastou um cacho de cabelo que se enroscava frouxamente sobre um dos seios firmes, inclinando-se para capturar com os lábios um dos mamilos. Depois, sua boca foi preenchida pelo outro, de maneira que ele passou a chupar cada um dos seios, um por um, com volúpia.

Com pressa, ele foi descendo a cabeça e traçando uma trilha de beijos pela barriga dela, até percorrer mais adiante. Quando chegou onde queria, enlouqueceu ao se deparar com o centro molhado. Com os dedos, ele abriu delicadamente os lábios espessos e macios da fenda rosada e úmida dela, metendo a língua na região. O clitóris vibrou a cada toque de língua. Ele começou a lamber, circulando-o e com as chupadas, Kate puxava os cabelos dele e se contorcia, gemendo alto e se mexendo bastante, arqueando a bacia de encontro a ele, deixando o rosto de Jack totalmente molhado pelas suas secreções.

-Jack, eu... não vou agüentar...

Mesmo balbuciando as palavras, ele entendeu o que ela queria dizer e resolveu parar com os estímulos. Estava mais que na hora de eles partirem para o que interessava. Antes que ele tivesse a chance de cobrir o corpo dela com o dele, Kate, em um movimento repentino, ficou em seu topo, por cima. Ela se sentou sobre ele, pegou o membro e o direcionou em sua entrada. Quando encostou o sexo na cabeça do pênis, ele pôde sentir os grandes lábios se abrirem vagarosamente. Kate soltou o corpo, deslizando-se e um grito escapuliu de sua garganta quando ela sentiu o membro a preencher por inteiro.

Kate começou com cavalgadas leves, até conseguir manter um ritmo cadenciado. Eles não perderam o contato visual enquanto seus corpos se consumiam de forma cada vez mais intensa. Ela adorava olhar para ele, avistar o seu rosto contorcido de prazer e saber que ela era a responsável por isso a deixava ainda mais excitada. Kate aumentou os seus movimentos e em certo momento, inclinou o corpo e abaixou a cabeça para alcançar os lábios dele, dando-lhe um beijo ardente porém curto, por conta da falta de fôlego causada pelo ato que estavam praticando.

Ela aproveitou para mordiscar o pescoço dele, ao que ele respondeu com um murmúrio; Kate realmente estava o levando à loucura, em breve ele não mais resistiria. Kate se empenhou em um vaivém frenético, sucumbindo enfim ao êxtase absoluto, alcançando o orgasmo. Seu corpo entrou em colapso e ela desfaleceu sobre ele. Ele a acompanhou, permitindo-se gozar livremente, sentindo-se exausto como se lhe tivessem sugado toda a força vital que possuía. Completamente saciados, eles se estenderam pela cama, abraçados.

Tudo o que se podia ouvir no quarto era o som de suas respirações ofegantes. Debruçada no peito de Jack, Kate levantou levemente a cabeça para olhar diretamente nos olhos dele, enquanto ele acariciava as suas costas.

-Jack?

-Huh?

-Agora que provamos o “aperitivo”, que tal irmos jantar?

-Jantar? Oh sim, claro... o jantar.

Ele a puxou para dar-lhe um beijo, que foi seguido de outro e mais outro, até que quando deu por si, Kate se encontrava debaixo do corpo dele e os dois começaram tudo de novo. E quanto ao jantar... bem, esse havia sido o verdadeiro jantar, onde ambos se consumiram na cama em um pleno banquete, saciando a fome que sentiam um pelo outro.



FIM