Autora: Polly
Shipper: Matthew Fox e Evangeline Lilly (mevie)
Censura: NC 17
Gênero: Romance
Outras fics: A verdade está na ilha, O amor tudo vence
Disclamer: Fic de um capítulo, que mostra as conseqüências de um ensaio de fotos feito pelos atores Matthew Fox e Evangeline Lilly para a revista EW.
Evi: “I have to savor that for every single day that I'm here.
For every single day that I'm on set.
Every single day that I get to be working with Matthew Fox cause without him,
It’s gonna be damaging”.
Matt: “Well look at that. Damaging?”
Matt dirigia e observava ao redor: onde estaria ela? A chuva começava a engrossar e não se via nem sombra de Evi. “Ela deve ter procurado um abrigo em algum lugar enquanto a chuva não passa” – pensou ele.
Dirigiu por mais uns metros até que avisou Evi ao longe. Ela estava no meio do mato e parecia não se importar em se proteger da tempestade. Matt parou o carro ali mesmo na estradinha de terra que beirava o campo e resolveu descer do carro para chamá-la.
-Evi, hei!
Ela não ouviu, então ele correu em direção a ela, chamando por seu nome novamente.
-Evi!
-Matt? O que faz por aqui? Pensei que já tivesse ido embora!
-O que?
A chuva estava tão forte que não dava para ouvir o que ela lhe dissera. Ele se aproximou mais.
-Escute, estou com meu carro perto daqui, posso te dar uma carona até o local onde você estacionou o seu carro.
-Eu já estava indo para lá, só que a chuva me pegou pelo caminho.
-Você sabia que ia chover, não é Evi, sua maluquinha, decidiu dar um passeio mesmo assim, com o céu preto daquele jeito! Você é estranha mesmo!
Evie começou a rir, ele sempre a chamava de estranha e ela achava graça no modo sério e ao mesmo tempo brincalhão com que ele lhe dizia isso.
-Ah Matt, passamos o dia todo aqui neste lugar tirando as fotos, queria aproveitar para conhecer o local depois de tanto trabalho! É lindo!
-Estamos ensopados, vamos!
-Para que a pressa, já estamos encharcados mesmo! Além do mais, adoro tomar banho de chuva, não tem nada mais gostoso e refrescante que isso! Sente só, que delícia!
Evie abriu os braços e fechou os olhos, só sentido o cair da chuva como se fosse uma bênção. Matt a olhava encantado. Ela começou a correr pelo campo, de um jeito todo livre, sorrindo o tempo todo.
-Vamos, Matt, relaxa! Qual é, vai me dizer que nunca tomou banho de chuva? Você anda tão sério ultimamente...
Evie o pegou pela mão e os dois começaram a correr por entre as folhas verdes do campo, rindo e brincando, parecendo duas crianças até que Matt deu um escorregão na terra molhada e acabou se desequilibrando, caindo de vez na grama. Evi se rachou de rir ao vê-lo com a calça toda cheia de lama na bunda.
-Ah, então é assim é?
Matt sorriu e puxou Evi, que também caiu, sujando totalmente a sua roupa. Os dois caíram na garganhada e se rolavam na grama molhada, um puxando o outro de brincadeira, até que Evi ficou por cima dele. Automaticamente, ficaram sérios. Os dois trocaram olhares típicos de Jack e Kate, Matt teve a noção do perigo e tentou desviar o olhar, mas Evi continuava a avistá-lo com seus olhos verdes penetrantes. Ele ia se levantar, quando Evi colocou suas mãos sobre o peito dele, impedindo-o de seu propósito.
Ela tocou delicadamente o seu rosto e então, em um ímpeto de desejo, começou a beijá-lo. Evi parecia querer engulí-lo, devorava seus lábios e enroscava sua língua na dele, que por sua vez, correspondia o beijo dela de forma intensa. Querendo tomar fôlego, ela se desvincilhou do beijo, olhando-o profundamente, temendo ser repreendida pela sua atitude arrojada, porém ele a surpreendeu, seus ollhos diziam que ele tinha gostado e queria mais. Matt tocou os cabelos de Evi, passando seus dedos por entre os cachos dela e a tomou nos braços, puxando-a novamente para si, dando-lhe um outro ardente beijo.
Os beijos foram resultado de uma paixão reprimida que já durava anos e que ambos faziam questão de esconder. Evi lhe demonstrara muitas vezes interesse, mas ele não poderia nem pensar na possibilidade de trair sua esposa. Era muito certinho e fiel, embora a idéia de se envolver com Evi tenha lhe passado por diversas vezes pela cabeça. Mas agora, naquele dia do ensaio fotográfico, não pôde evitar, Evi estava mais fascinante do que nunca, ela tinha lhe provocado o dia todo e por mais que ele tenha resistido, era humanamente impossível não ceder aos encantos dela. Matt procurava nem olhar direito para não cair em tentação, mas Evi fazia com que ela fosse o centro das atenções de todos, principalmente da dele. Até dançar, rebolando de forma provocativa ela tinha feito. Fora a troca de olhares, e que olhares! Ela praticamente disparava o olhar para ele. Jogou os cabelos na cara dele, virou-se e o encarou de forma sedutora. Nos intervalos, descansou deitada ali mesmo, na terra, esparramada feito uma gata, seus seios estavam tão eriçados que chegavam a marcar a blusa, deixando Matt embaraçado com aquela visão.
Agora estavam os dois ali, sozinhos, aos beijos, deitados sob a grama molhada, debaixo de uma chuva quase torrencial. Evi estava em cima dele. Matt deslizou suas mãos pelas costas de Evi e foi descendo até alcançar o cós da calça. Logo após, apertou as nádegas dela, coladas no jeans molhado que Evi vestia. Ela, por sua vez, esfregava seu corpo no dele, queimando de desejo. Os dois se sentaram e Evi tirou a camiseta de Matt, que a estendeu sob a grama para que pudessem deitar e se acomodar melhor, sem que o gramado ficasse penincando. Evi tocou aquele peito, agora depilado, com suas mãos delicadas e macias, percorrendo cada músculo, tateando aquela pele molhada com gosto. Os dois voltaram a trocar beijos calientes até que Matt deitou por cima dela, se ajeitando sob a camiseta improvisadamente estendida.
Matt então mordiscou levemente o bico do seio de Evi, ainda coberto pela blusa. Depois, foi lentamente subindo a regata que ela usava, retirando-a por completo. Ela usava um sutiã preto com um bojo rendado e com detalhes discretos. Ele desceu as alças do sutiã com os dentes, se livrando rapidamente da peça. Então, enfiou um mamilo todo em sua boca quente e chupou até que ele ficou inchado e grande. Repetiu o gesto com o outro mamilo e através da sucção, o bico atingiu um bom tamanho com tanta excitação. Resolveu intercalar as chupadas com lambidas frenéticas e com essas ações, proporcionou sensações incríveis nela.
Depois, decidiu se concentrar em estimulá-la em outra região. Matt abriu o zíper da calça de Evi, colocando sua mão por dentro da minúscula calcinha preta que mal cobria a região pubiana. Ele inseriu o dedo em sua abertura, que com todos os estímulos, estava molhada e pronta para recebê-lo.
Neste instante, Evi resolveu também explorar o corpo dele, suas mãos decidiram passear por perto do zíper do jeans justo que ele usava, roçando suas unhas levemente, subindo e descendo como se fizesse cócegas, brincando com seu objeto de desejo que a esta altura já estava devidamente apontando para ela. Matt se encontrava doido de desejo, Evi resolveu parar com a tortura e baixou rapidamente as calças e a cueca dele. Ao ver o seu membro ereto, Evi mordeu os lábios, seus olhos brilhavam de luxúria e satisfação ao vê-lo louco e sendento de paixão por ela.
-É todo seu! – Matt sussurou em seu ouvido.
Não agüentando mais de tanto tesão, Evi implorou:
-Quero você agora dentro de mim!
Matt não podendo mais resistir, se encaixou por entre as pernas dela e a penetrou com vontade. Evi o recebeu com gemidos intensos, o prazer de tê-lo dentro dela era indescritível. Matt dava estocadas vigorosas, Evi se contorcia de prazer e abriu totalmente as pernas para que ele pudesse penetrá-la mais a fundo. Matt procurou tentar se segurar ao máximo, queria proporcionar a ela todo o prazer possível antes que ele chegasse lá, o que não demorou muito. Visto que Evi estava completamente entregue - ela gritava e tremia de tanta excitação até que atingiu o seu clímax -, vendo o rosto dela desnorteado por ter atingido o orgasmo, ele finalmente permitiu se derramar dentro dela.
A chuva estava bem branda nesta hora, praticamente se transformara em que uma fina garoa que serviu para abrandar o fogo que tinha se instaurado em seus corpos. Os dois permaneceram uns minutos deitados, ofegantes, sem fôlego, sem ar. Depois, o silêncio se fez presente, apenas poderia se ouvir o som da respiração de ambos. Trocaram um olhar intenso, profundo, denso, mas nada disseram.
Vestiram-se e foram caminhando em direção ao carro dele, parado na estradinha de terra. Entraram no carro. Matt colocou a chave no contato e pôs as mãos sobre o volante, mas antes de ligar o carro, virou-se para Evi pensativo e depois disse cabisbaixo:
-Damaging, hã? Yes, it’s gonna be damaging!
FIM.
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