domingo, 28 de março de 2010

Fic: Caught in a net with you


Ship: Jate
Categoria: Smut, 2ª temporada, “what if” do ep. 2.19
Capítulos: 1 (One-shot)
Advertências: Contém cenas de sexo
Classificação: NC-17
Completa: [x ] Yes [ ] No
Resumo: O que teria acontecido quando Jack e Kate foram pegos em uma rede
N/A: Quero agradecer especialmente à Sa por ter dado a ideia, muito obrigada!!!
Como um aquecimento para entrar no clima da história, recomendo ver o vídeo que me deu grande inspiração:

Jate- Je Taime
http://www.youtube.com/watch?v=TWgG4Z2Slzw&feature=related


Jack e Kate caminhavam pela mata, quando ela observou alguma coisa caída no chão.
-O que é isso?
-Kate! – Jack olhou para trás.
-É uma boneca. –Kate vai em direção ao objeto jogado.
-Espere, não! Não!
Jack temia que aquilo fosse uma armadilha e tentava avisá-la, mas era tarde demais. Kate prontamente a tinha nas mãos. Jack estava próximo e não teve tempo de pegar a boneca de Kate. Os dois foram pegos por uma rede.
-Desculpe. – Kate disse após ficarem presos como se estivessem em um casulo.
Jack olhou para baixo, perguntando:
-Você está bem?
-Sim.
A respiração de ambos estava agitada com o susto.
-Ah, ótimo, então agora você pode me ouvir.
Jack falou rindo. Olhou para cima enquanto Kate tinha o braço levantado.
-Essa não é uma da deles.
-Não, não é sofisticada o bastante. Deve ser uma das armadilhas da Rosseau. Espero que ela esteja perto.
Kate pegou a mão e dispôs sob o ombro de Jack, tentando se ajeitar melhor em uma posição mais confortável.
-Pode passar uma semana até ela aparecer. – Jack alertou, um tanto preocupado.
Kate o olhava, os dois estavam frente a frente, cara a cara. Braços entrelaçados, se cruzando. Jack se esforçou para mexer o braço, suas mãos estavam grudadas no ombro de Kate. Ele tentava abaixá-lo, relando as mãos na pele dela. Ela se arrepiava ao sentir o toque dele nela.
-O que está fazendo? – Kate dizia incomodada.
-Estou tentando pegar a arma. Não consigo alcançar com o braço.
-Tudo bem, aqui, deixa que eu...
Kate baixou o braço e prontamente envolveu Jack como se tivesse o abraçando. Os dois estavam com o corpo muito apertado perante o outro. Ela passou as mãos nas costas dele, perto do cós da calça, tentando localizar a arma.
-Tudo bem.
Seus dedos tocaram o cinto dele, enquanto os rostos se encontraram. O nariz dele relava perto dos olhos dela e seus lábios roçavam levemente o nariz de Kate. Jack fechou momentaneamente os olhos, a situação estava realmente tensa por dois motivos: um, porque eles estavam presos na armadilha e não sabiam como soltar-se de lá e dois, porque ela estava perto demais dele. Naquele instante, seus corpos se esfregavam e ele não podia deixar de sentir uma inquietação na parte debaixo.
Kate cerrou os olhos, ela também começava a se sentir excitada com aquilo. Não era besteira da sua cabeça, ela podia sentir o volume por baixo da calça dele. Kate suspirou e os narizes se tocaram, Jack a olhava de maneira tentadora, as bocas quase se tocando.
-Desculpe, não quero atirar em você.
As mãos de Kate levantaram um tanto a camiseta dele, as pontas dos dedos tatearam sua pele, em busca da arma. Ela virou o rosto para o lado, tentando ter uma visão melhor, ele tinha os olhos quase fechados novamente e se segurava para não beijá-la no pescoço ali mesmo. Ela sentia a respiração dele e tentava se concentrar no que tinha que fazer.
-Pronto?
-Sim.
A calça dele estava um tanto folgada, deixando transparecer um pedaço de sua cueca branca. Ela finalmente achou a arma, pegou e a puxou com tudo, causando um arrepio em Jack.
-Peguei, peguei!
Ele olhou para cima, tentando fazer de tudo para se controlar e esquecer a vontade de transar com ela naquele momento. Ambos tinham uma respiração forte e lutavam para disfarçar a perturbação que seus corpos sentiam ao estarem colados.
-Tudo bem, agora me dá a arma.
Ele deu um respiro profundo, ela passou a mão no cabelo e o encarou.
-Por que, para que?
-Vou tentar atirar na corda.
Eles olharam para o lado, em direção à árvore e a corda que sustentava a rede. Kate apertou os olhos, tentando mirar.
-Ei, espera aí!
-Minha pontaria é melhor que a sua.
Ele riu da pretensão dela.
-Sim, já te disse, cresci caçando com meu pai.
Kate apoiava a mão esquerda no braço de Jack, enquanto com a mão direita, tentava encaixar a arma entre os buracos da rede, apontando para o alvo. Então, puxou o gatilho.
-Droga!
Ela gritou ao notar que errou o tiro. Seu braço estava para cima e ela olhava inconformada.
-Pelo menos, eles sabem onde estamos. Agora me passe a pistola.
-Vai desperdiçar outra bala?
-Não se preocupe. Ainda temos mais treze para acertarmos um no outro.
Jack dizia em tom de brincadeira. Ela olhou um tanto brava pelo jeito irônico dele.
-Tudo bem. O seu ângulo é melhor que o meu.
-Ah, essa vai ser a sua desculpa quando eu acertar?
-Quando você acertar...

Ela entrou na brincadeira, respondendo com sarcasmo. Torcia de verdade para que ele errasse. Ele riu. Os dois entrelaçaram os dedos e trocaram a posse da arma. Jack colocou o braço no meio de um dos buracos da rede e apontou com firmeza, atirando e acertando em cheio a corda.

A rede caiu com tudo no chão, os dois gritaram com a queda. Kate caiu bem em cima do corpo de Jack, seus cabelos cobriam o rosto dele, suas mãos estavam apoiadas em seu peito. Quando estava nessa posição, pode ter certeza do quão excitado ele estava, sua ereção por debaixo da calça estava um pouco saliente, ainda mais por ter sido pressionado pelo corpo dela por cima.

Os dois respiravam com dificuldade. Toda a tensão sexual que sentiam durante aqueles meses passados na ilha tinha alcançado o seu ápice com o contato dos corpos.
-Belo tiro. – Ela disse, o encarando.
Jack riu com a observação de Kate, arfando o ar e respirando por meio de seus cabelos, cujas mechas teimavam em bater levemente sob os lábios dele. O clima esquentou. Depois de toda aquela esfregação, inevitavelmente trocaram olhares vibrantes e seus lábios se encontraram, as bocas se uniram em um beijo apaixonado.

Sentaram-se e retiraram a mochila das costas e continuaram a trocar beijos curtos, enquanto se livraram da rede que estava ao redor de seus corpos. Kate dispôs a mão no peito de Jack, o empurrando para que ele se deitasse. Ela então se posicionou em cima dele. Beijaram-se de forma lasciva, suas línguas se entrelaçavam desesperadamente. Ela deu uma pequena mordida no lábio inferior dele, o prendendo com os dentes.

Kate sentia as mãos fortes porém macias de Jack a acariciarem o seu corpo. Ele a beijava e segurava o seu rosto. Depois começou a passar os dedos pelos cabelos rebeldes e cacheados dela e logo em seguida, as deslizou pelo dorso até chegarem no bumbum arrebitado de Kate. Jack colocou firmemente as mãos espalmadas nas nádegas dela, apertando a região ainda coberta pela calça. Então, eles trocaram de posição, ela ficou por baixo. Kate resolveu se livrar da calça, ficando somente com a parte de cima e de calcinha.

Jack beijava-lhe o pescoço ao mesmo tempo em que suas mãos subiam a blusinha regata que ela vestia. Ele a retirou, acariciando os seios por cima do sutiã. Livrou-se da peça, deixando-os totalmente à mostra. Imediatamente começou a sugá-los, dando leves mordiscadas, lambendo em círculos os bicos dos seios, um após o outro, que a esta altura, estavam enrijecidos de prazer. Kate sussurrava ao sentir seus montes preencherem por completo a boca dele e seus dentes roçando bem devagarzinho nos mamilos.

Jack deslizou os lábios pelo corpo dela, descendo a cabeça e chegando no interior de suas coxas. Ele olhou aquela minúscula calcinha preta que o deixava louco de tesão. No mesmo instante, começou a beijá-la sobre a peça íntima, arrancando-lhe suspiros por antecipação. Olhando nos olhos dela maliciosamente, ele foi puxando a calcinha aos poucos, a rolando pelas pernas abaixo para depois descartar a peça de vez, ao lado. Agora ela estava completamente nua e ele pode admirar todo o esplendor de seu corpo perfeito.

Afastou carinhosamente as pernas dela, beijando-lhe as coxas para depois dedicar atenção ao seu sexo. Iniciou beijando delicadamente a região agora despida, que começava a se abrir levemente pulsante e rósea, contorcendo-se úmida em seus lábios. Deu uma chupada suave e mais prolongada no clitóris e foi aumentando gradativamente a intensidade de suas lambidas. Ela levantou um pouco os quadris, movimentando o corpo quando ele rapidamente mergulhou toda a língua em seu sexo. Ela gemia em uma sofreguidão louca, ao ser saboreada por ele com maestria.

Jack deslizava a língua, chupando-a vorazmente. À medida que ele acelerava a velocidade de suas lambidas, ela aumentava o ritmo de sua respiração, que já estava ofegante. Kate soltava vários gemidos e o laçava pelo pescoço com suas pernas e, com as mãos, ela empurrava o rosto dele de encontro a seu sexo.

Ela o queria ardorosamente, então ordenou que parasse o que estava fazendo, apesar de sentir um prazer intenso com aquilo. Rolaram pela grama e Kate ficou por cima. Começou a despir Jack em um trabalho rápido. Ela beijava avidamente cada pedacinho do corpo dele que desnudava.

O fato de tê-lo tocado na rede minutos antes aguçou os sentidos dela, que queria provar aquele homem por completo. Jogou a camiseta dele ao lado, percorrendo com a boca toda a extensão do peitoral dele, correndo com suas mãos pelos braços musculosos, o mordendo perto das tatuagens que tanto mexiam com o seu imaginário desde que ela tomou conhecimento das mesmas. Depois, suas mãos abriram o zíper do jeans, retirando a calça, o deixando somente de cueca. Dava para notar a elevação do membro por debaixo da peça. Mais do que depressa, ela o livrou, o despindo totalmente.

Fascinada pelo corpo dele nu, abaixou-se para se concentrar naquela carne volumosa; as veias de seu membro estavam evidentes, inchadas, como se fossem explodir a qualquer momento. Passou a língua ávida pela ponta, enquanto acariciava os testículos. Começou a chupá-lo com uma perícia surpreendente, alternando fortes sucções com o membro todo enfiado na boca, com sugadas mais lentas, lambendo a cabeça com movimentos circulares, fazendo com que a mesma crescesse, se tornando mais suculenta.

Kate chupava a glande, lambia os testículos e depois engolia o pênis com volúpia. Jack apertava os olhos de tanto tesão que aquela mulher estava lhe causando. Vendo que Jack logo não resistiria, Kate sentou-se sobre ele, pegou o seu membro e o direcionou em sua entrada, descendo lentamente sobre o seu pênis. O membro entrava apertado dentro dela. Kate começou a cavalgar bem vagarosamente, sentindo todo o prazer do membro duro sendo engolido pelo seu sexo, até que iniciou um sobe e desce alucinante, se movimentando com fúria. Ele a segurava pela cintura, Kate se contorcia e pressionava violentamente seu sexo contra o corpo dele. Gritava de prazer, rebolando e inclinando a cabeça para trás e para os lados. Jack delirava ao vê-la daquele jeito, poderosa, dominadora e incrivelmente sexy. Kate estava se deliciando ao notar que ela tinha sim poder sobre ele, quem diria, sempre tão acostumado a estar no comando. Mas ali, naquela hora, era ela quem mandada e ditava as ordens, o subjugando.

Com o ritmo intenso, o orgasmo veio em meio a gemidos fortes e tremores por todo o corpo. Vendo que ela chegou no clímax, ele por sua vez, explodiu em gozo. Kate caiu desfalecida sobre Jack.

Os dois finalmente tinham dado vazão ao desejo que pulsava desde sempre, desde o início, quando se apresentaram na praia e automaticamente se tornaram parceiros na ilha. Após meses de tensão sexual reprimida, copulação verbal, troca de olhares insinuantes e o despertar de um novo sentimento que assustava ambos quando se beijaram pela primeira vez, eles pararam de fugir um do outro e se entregaram à paixão nascente.

Respiravam eufóricos, era impossível formular qualquer pensamento sério naquele instante. Esqueceram momentaneamente de sua missão e decidiram se curtir mais um pouco. Depois de recuperarem a energia, não demorou muito e já estavam novamente esfregando seus corpos um no outro. O tesão voltava a aflorar, fazendo o sangue ferver em suas veias e a vontade de se consumirem de novo vir à tona.

Desta vez, ela o deixou tomar conta da situação, afinal, era Jack, era de sua natureza manter as coisas sob o seu controle, ele gostava de estar no comando, embora não admitisse. Jack começou a acariciar o corpo inteiro dela, passando as mãos em lugares estratégicos. Amassou-lhe os seios que cabiam por inteiro na palma da mão, os massageando e fazendo com que ela voltasse a ficar arrepiada, causando-lhe boas sensações. Kate começava a ficar úmida novamente.

Para estimulá-la ainda mais, ele enfiou os dedos dentro dela, apalpando seu sexo carnudo e molhado, sentindo suas contrações ao tateá-la. Jack percebeu que ela já estava pronta para o segundo round e como ele já estava bastante disposto, passou o membro por todo o seu sexo, antes de introduzi-lo em Kate, esfregando-se contra ela. Deslizava a cabeça do pênis pela região, fazendo com que ela delirasse implorando para ser invadida. Kate arreganhou as pernas, o chamando pelo nome para que ele a possuísse imediatamente. Ele a penetrou em uma só estocada, mergulhando profundamente todo o seu membro no interior dela.

Kate o recebeu, gemendo e mordendo os lábios de satisfação. Ela o abraçava pela cintura com as pernas, puxando-o de encontro com seu corpo.

Jack aumentava o ritmo, movimentando-se virilmente. Kate sentia o corpo queimar entre os músculos dele. Ela sussurrava, sentindo a respiração falhar, tremendo e gemendo ao sentir as investidas cada vez mais intensas dele. Foi conduzida aos mais delirantes prazeres que o ato poderia oferecer, atingindo facilmente o orgasmo, enquanto Jack finalmente começou a gozar.

Jack caiu inerte ao seu lado, totalmente anestesiado e sem fôlego. Kate sentia-se exausta, mas era um cansaço extremamente compensador. Virou-se para o lado, fitando Jack com seus olhos verdes radiantes.

Ele a olhou de volta, retirando um pedaço de folha que estava emaranhado nos seus cachos. Jack reparou na expressão sorridente que ela estampava e, um tanto curioso, perguntou:
-O que foi?
-É, tenho que admitir. Realmente você tem uma boa pontaria!
Jack sorriu satisfeito, lançando-lhe um olhar sem vergonha.
-Não te disse?

FIM.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Fic: Wicked Game


Ship: Mevi
Categoria: Actor fic, Smut, Songfic
Capítulos: 1 (One-shot)
Advertências: Contém cenas de sexo
Classificação: NC-17
Completa: [x ] Yes [ ] No
Resumo: Lembranças de uma noite quente povoam o pensamento de Matt e Evi
N/A: Fic também faz parte do “Projeto Mevi para maiores”
A música utilizada é “Wicked game” do Chris Isaac
http://www.youtube.com/watch?v=-oaHHrNQVrg
A foto foi tirada pela fã Franci, que por sorte estava por lá e conseguiu registrar o momento mevi. Teve um abraço antes, mas infelizmente ela não conseguiu fotografar.

Matt acabara de chegar no set. Ainda era bem cedo, logo mais teria gravação. A sua cabeça estava a mil, ele tinha que se concentrar, mas como? A noite tinha sido prá lá de agitada e só de se lembrar, ele abriu um sorriso satisfeito no rosto.

Estacionou o carro em frente ao trailer. Respirou fundo, esfregou os olhos sonolentos e finalmente desceu. Caminhou em direção à porta com o nome de seu personagem pregado e bateu de leve com o punho. Depois de duas sequências de batidas, a porta se abriu.

Evi abriu a porta com uma xícara de café na mão. Tinha os olhos quase fechados, cabelos rebeldes e soltos, vestia uma blusa Pink e apesar do aparente cansaço, sorriu para ele quando o avistou.
-Hei você, bom dia.
-Bom dia...

Apesar da cara amassada, ela mesmo assim continuava linda e ele não ficou indiferente, a puxando para um abraço apertado.
-Nossa Matt, até parece que não nos vemos há um longo tempo!
-Algumas horas, tempo demais. Já estava com saudades.
Ela correspondeu ao abraço, era sempre maravilhoso poder sentir os braços aconchegantes dele a envolvendo, seu perfume atiçando os sentidos e aquecendo o seu corpo perante ao friozinho da manhã.

Eles se desgrudaram e então Evi, mais desperta, pode notar o quanto ele estava ainda mais sexy vestindo uma jaqueta jeans. Como suas mãos pareciam ter vida própria ao estarem perto dele, ela instintivamente passou a deslizá-las no braço e peito dele, lançando-lhe um olhar sedutor.
-Conseguiu dormir?
-Quase nada, e você?
-Eu também mal consegui pregar os olhos.
-Deitei na cama, mas quando fechava os olhos, sua imagem perturbava meus pensamentos.
-Oh, tadinho, é por isso que você está com essa cara de sono, cansado, com olheiras?
-Obrigada pelos elogios. Você é a culpada disso, mocinha...
Ele disparava o olhar para ela, reparando na blusa justinha que ela vestia, se recordando de como era tocar aqueles seios que cabiam inteiramente na palma de suas mãos.
-Nesse caso, acho que vou ter que te recompensar e reparar o meu dano mais tarde...
Os dois trocaram olhares maliciosos, lembrando-se da noitada anterior.

7 horas antes...

As gravações estavam encerradas. Depois de um dia exaustivo de filmagem, a equipe guardava os equipamentos e os atores se dirigiam aos seus trailers para trocarem de roupa e irem embora. Matt e Evi rumavam na mesma direção, já que o trailer dos dois era quase que praticamente o mesmo, havia até uma etiqueta com o nome de seus personagens colada na lateral.
-E então, topa?
-Não sei, Evi. Não faço a mínima ideia da onde você quer me levar.
-Não dá para explicar, Matt. Uma porque estragaria a surpresa, e outra, porque é impossível descrever o lugar.
-Nossa, agora você me deixou curioso.
-Vamos Matt?
Ela o olhava de um jeito pidão, parecia uma criança tentando convencer os pais a lhe comprarem um brinquedo.
-Sei não, você é realmente maluca!
-Deixa de ser velho e rabugento! Daqui a pouco você vai embora e eu também, temos que aproveitar o pouco tempo que nos resta aqui no Havaí.
-É, isso é verdade...Mas não vai demorar a noite toda, vai? Porque, você sabe, a Margh...
-Eu sei, ela anda desconfiada. Ela não precisa saber que vou te roubar um pouquinho.
-Ok, você venceu. Mas é melhor ligar para casa e avisar que estou preso nas gravações.
Ele pegou o celular e gastou algum tempo falando com a mulher. Coçava a cabeça e tinha uma expressão séria.
-Xi, ela reclamou?
-Ela está brava como sempre, mas tudo bem, vamos. Antes, só vou me estrocar e então saímos.

Minutos depois, partiram dali no carro dela. Ele deixou o carro ali mesmo, estacionado diante do trailer. Durante o caminho, ele tentava arrancar informações do lugar que ela estava o levando.
-Você está me seqüestrando?
-Mais ou menos.
Ela ria e continuava dirigindo. Após um tempo, ela parou o carro. Era um lugar afastado, não havia ninguém por perto.
-Chegamos! Bem a tempo!
-A tempo de que?
Eles desceram do carro e ele foi seguindo Evi, até que pararam em um local com uma vista fascinante.
-A tempo de ver o sol se pôr. E detalhe: te garanto que você nunca esteve em um lugar tão lido como esse e com uma vista tão privilegiada.

Ele estava impressionado com o que via. Realmente ela tinha razão. Era um lugar isolado, deserto e meio intocado, cercado pela natureza. Dava para sentir o cheiro da grama e avistar o mar logo mais, lá embaixo. Eles estavam em uma posição mais alta, onde dava para contemplar a paisagem tranqüila e de forma panorâmica.
-Como pode existir um lugar tão bonito como esse por aqui e eu nunca vi, durante todos esses anos?
-Simples, você não tinha a companhia certa para desfrutar desse paraíso.
Ele olhou para ela neste instante, ela o fitava de uma maneira um tanto espevitada.
-Daqui a pouco o espetáculo vai começar.

Ela voltou para o carro, abriu o porta-malas retirando algumas coisas.
-Ora ora, você planejou mesmo tudo direitinho!
-Claro, não te disse que iria ser uma surpresa?
Ela pegou umas latinhas de cerveja na mão e com a outra, jogou para ele um pacote de batatas fritas para acompanhar a bebida. Depois, sentou-se sob o capô do carro, encostando o dorso no vidro dianteiro. Estava quase deitada, olhando para o céu. Ele a acompanhou, ocupando a posição ao seu lado.

Enquanto bebiam e beliscavam o aperitivo, conversavam animadamente e observavam a lenta mudança da imensidão do céu sobre suas cabeças. As cores formavam coloridos traços, de um lado, a claridade do sol entre as nuvens, traduzida em um amarelo intenso, do outro lado, um azul escuro se formava e entre esses dois extremos, tons de azul mais claro se fundiam.

Eles olhavam admirados aquela plenitude, era algo tão simples, tão banal e corriqueiro, mas ao mesmo tempo, tão grandioso!
-É incrível como temos um espetáculo da natureza bem diante dos nossos olhos todos os dias, mas nem temos tempo para observá-lo ou até mesmo, nem nos damos conta, nem prestamos atenção.
-Não é lindo?
-É, sem sombra de dúvida.
Eles contemplaram o céu por mais tempo, até que o manto escuro da noite se fez presente. O silêncio pairava no local, apenas se ouvia o barulho do mar agitado ao fundo, batendo as ondas contra as pedras que cercavam a praia.
-Que tal ouvirmos um pouco de música?
-Música?
-É, eu quero dançar.
-Acho que já bebeu um bocado, Evi.
Ela nem deu ouvidos, abriu a porta do carro e ligou o rádio. Mudava de estação procurando alguma coisa que prestasse.
-Ih, olha só o que está passando! Esses programas de música romântica.
-Não creio que você gosta disso...
-Larga a mão de ser chato, eu me divirto ouvindo as dedicatórias!
-Que coisa brega, Evi.
Ele ria da cara dela, que ouvia atenta o locutor lendo um recado amoroso de um ouvinte para a sua amada. Então, uma música começou a tocar e Evi se animou.
-Venha, vamos dançar.
Ela o pegou pela mão, a contragosto, o puxando para uma dança. Eles mantinham um contato visual no começo, mas depois, ela colou o seu rosto no dele, permanecendo calada, apenas curtindo a canção.

The world was on fire and no one could save me but you.
O mundo estava pegando fogo, ninguém poderia me salvar, exceto você

It's strange what desire will make foolish people do.
Estranho o que o desejo faz as pessoas tolas fazerem

Estavam tão próximos que poderiam sentir a respiração um do outro, misturada à brisa da noite, que batia contra o rosto quente de ambos.

I never dreamed that I'd meet somebody like you.
Eu nunca sonhei que eu conheceria alguém como você

And I never dreamed that I'd lose somebody like you.
E eu nunca sonhei que eu perderia alguém como você

No, I don't want to fall in love (This world is only gonna break your heart)
Não, eu não quero me apaixonar (este mundo vai apenas partir seu coração)

No, I don't want to fall in love (This world is only gonna break your heart)
Não, eu não quero me apaixonar (este mundo vai apenas partir seu coração)

With you
Por você

Ela usava uma saia curta e solta, que deixava de fora as suas coxas até em cima e uma bata de seda bem leve e cavada, com um decote insinuante. Os bicos dos seios pareciam ameaçar a furar a blusa.

Durante a dança, assim que encostaram-se corpo a corpo, ele sentiu um calafrio. A música os embalava e enquanto se mexiam, ele deslizava as mãos pelas costas dela, sentindo as curvas de seu corpo. Estavam tão colados que por vezes, ele conseguia encaixar suavemente as pernas no meio das dela.

Ele acompanhava a música, cantarolando de modo sussurrado em seu ouvido:

What a wicked game to play, to make me feel this way!
Que jogo perverso você joga, para fazer eu me sentir assim!

What a wicked thing to do, to let me dream of you.
Que coisa perversa de se fazer, deixar eu sonhar com você

What a wicked thing to say, you never felt this way.
Que coisa perversa de dizer, que você nunca se sentiu assim

What a wicked thing to do, to make me dream of you…
Que coisa perversa de se fazer, fazer eu sonhar com você...

O clima foi esquentando e então, ele foi descendo as mãos até as nádegas dela e a sentia rebolar com o seu toque. Ela esfregava o sexo na perna dele, suspirando.

And I want to fall in love (This world is only gonna break your heart)
E eu quero me apaixonar (este mundo vai apenas partir seu coração)

No, I don’t want to fall in love (This world is only gonna break your heart)
Não, eu não quero me apaixonar (este mundo vai apenas partir seu coração)

With you.
Por você.

Voltaram a trocar olhares nada inocentes. A música refletia o que se passava com eles. Há tempos envoltos em um jogo perverso, em que não conseguiam mais controlar. Sabiam que era errado, sabiam que iriam acabar machucados, mas não resistiam à tentação.

A canção acabou, Evi se desvencilhou e saiu em disparada, em direção ao mar. Sentia um calor intenso por dentro, retirou as sandálias e foi até a beira molhar os pés na água. Ela olhou para trás, o chamando com os olhos, ele prontamente ficou descalço e a acompanhou na empreitada.

Começaram um jogo de gato e rato, correndo em uma gostosa perseguição, rindo e atirando água em direção ao outro. Ela chutava o mar fazendo bagunça, ele respondia tentando molhá-la ainda mais.

Então Evi propositalmente provocou um tombo. Rapidamente, ele a segurou com firmeza para que ela não caísse e quando deu um impulso para erguê-la, ela veio em sua direção, avançando em sua boca e roubando-lhe um beijo atrevido, apaixonado. As línguas se enroscavam cheias de tesão, loucas para sorverem uma a outra.

O beijo foi o primeiro passo e não demorou muito até que eles começassem a se acariciar. Evi abriu os botões da camisa de Matt com pressa, passando as delicadas mãos em seu peito nu e logo depois, mordiscando de leve toda a região, retirando a peça e jogando mais adiante, na areia.
Levantou o rosto e voltou a beijá-lo, enquanto ocupava-se de sua boca, acariciava levemente sua orelha com as pontas dos dedos. Depois, baixou as mãos, que resolveram trabalhar na parte abaixo da cintura. Evi alisava o membro dele ainda por cima da calça. Logo após, resolveu baixar o zíper e com sua mão leviana, foi invadindo o cós da calça em busca de seu objeto de desejo. Deslizou a mão por dentro da cueca, tocando o membro. O corpo dele estremeceu de excitação. Ela estava adorando causar todo esse descontrole nele, seus olhos brilhavam de luxúria ao notar o pênis duro e apontando para ela. Evi decidiu liberá-lo, baixando suas calças e a peça intima. Matt ficou completamente nu e parecia bem à vontade diante dela, afinal, ela já tinha o visto antes “ao natural” por conta da mania dele de nadar pelado. Mas não o tinha visto “animado” desta maneira.

Eles se deitaram na areia, ela estava por cima. Ele a olhava admirado, seus seios enrijecidos marcavam fortemente o leve tecido da blusa. Imediatamente as mãos dele percorreram o seu corpo, levantando e retirando a peça, ávidas para alisarem aqueles montes perfeitos. Mas ainda havia a barreira do sutiã, ele em sua pressa, se atrapalhou em abrir o fecho, ela facilitou o trabalho, desabotoando os ganchos para que ele pudesse puxar a lingerie e atirá-la ao lado.

Despida na parte de cima, ele avistou seu peito nu. Os seios redondos e os bicos salientes, arrepiados de desejo. Ela inclinou-se e começou a beijá-lo, os dedos dele se enroscavam entre os cachos rebeldes de seus cabelos, ele podia sentir seus seios pontudos espetando-lhe o tórax.

As mãos de Matt deslizaram do cabelo para o dorso nu de Evi, alcançando o bumbum empinado, o qual ele apalpou com firmeza, levantando lentamente a saia e alcançando a pequena calcinha de renda que ela vestia.

Eles viraram-se, trocando de posição, agora ela ficou por baixo. Ele retirou a saia, a deixando somente de calcinha. Mais do que depressa, pegou nas tiras laterais e foi puxando a peça, descendo-a pelas coxas torneadas.

Agora ela estava completamente pelada. Ele começou a sugar os seios com volúpia, como se fosse um garoto adolescente esfomeado por sexo, com uma intensidade enlouquecedora. Depois, deu leves mordiscadas nos mamilos e foi descendo, trilhando um caminho com a língua até chegar em sua barriga.

Separou as pernas dela e passou as mãos no interior de suas coxas. Seus dedos alcançaram o seu centro, ela delirava com seus toques sutis na região. Evi movimentava a bacia, enquanto ele introduzia os dedos dentro dela. Matt então substituiu os dedos, baixando a cabeça entre suas pernas, encostando a língua de leve em seu clitóris. Como ela reagiu positivamente, ele mergulhou a boca em seu sexo. Ela gemia de satisfação ao sentir a língua agitada dele fazendo movimentos em seus pontos mais sensíveis.

Evi ficou extremamente molhada com os estímulos, mas ele não queria que ela chegasse lá ainda. Parou o que estava fazendo sob seu protesto, mas então começou a esfregar escancaradamente seu membro contra o seu sexo. Estavam prestes a começar uma penetração quente e arrasadora, quando ele a olhou fixamente nos olhos, como se pedisse permissão para invadir aquele corpo. Evi, anestesiada de tesão, respondeu languidamente:
-Sim, me fode agora!
Ele direcionou o membro na entrada e forçou de leve para penetrá-la. Ela choramingava, com pressa, implorando para tê-lo logo. Sem pestanejar, ele pressionou seu corpo contra o dela e com um movimento brusco, impiedosamente enterrou o pênis por inteiro dentro dela, dando início a um movimento de vaivém frenético.

Ela o envolvia entre suas pernas, os calcanhares apoiados em seu corpo. Eles se mexiam e à medida que o ritmo aumentava, o prazer aflorava, fazendo com que ela gemesse intensamente ao sentir as estocadas cada vez mais vigorosas dele.

Matt se segurava para que Evi conseguisse alcançar o êxtase antes dele chegar lá, mas estava difícil se conter, ele a desejava demais, ela o enlouquecia.

Ela se contorcia, empurrando seu corpo contra o dele, abrindo mais as pernas para acomodá-lo melhor, apertando e movimentando-se rapidamente. Os dois mantinham um ritmo sincronizado. Seus corpos suavam e exalavam um calor imenso. Podia-se ouvir o barulho das ondas entre seus gemidos e sussurros. Ela não se agüentava mais de tanto tesão e em devaneios, alcançou o orgasmo no momento em que ele também explodiu em um gozo farto, derramando-se dentro dela.

Permaneceram na praia por um tempo até se recuperarem. Depois, voltaram para o trailer. Ele trocou de roupa e se recompôs, antes de voltar para a casa. Ela decidiu dormir ali mesmo, já que teriam gravações logo cedo pela manhã.
-Se importa se eu ficar aqui, no seu espaço?
-Claro que não.
-É que...já que não posso dormir com você o resto da noite, queria pelo menos poder sentir o seu cheiro, assim é como se você estivesse aqui comigo.
Ele a beijou lascivamente, mas antes que recomeçassem tudo de novo, se deram conta de que era tarde e ele precisava ir embora.
-Até daqui a pouco.
Matt deu uma piscadela para Evi e partiu.
Evi trocou de roupa e foi dormir. Matt voltou para a casa. Margh estava dormindo, ela nem o esperava mais porque sabia que o ritmo das filmagens nesta época final era alucinante, de modo que ele sempre chegava altas horas da madrugada.

De manhã...

Evi o olhava de um jeito doce e ao mesmo tempo, tentador. Estava louca de vontade de beijá-lo, mas tinha que se contentar em apenas acariciá-lo sob a jaqueta. Afinal, era dia e eles estavam próximos ao set, ao ar livre. Não podiam dar bandeira, mas por mais que disfarçassem, os olhares denunciavam que havia acontecido algo a mais entre os dois na noite passada.

Mal eles sabiam que estavam sendo observados e fotografados por fãs escondidas que estavam próximas daquela região.

Não demorou muito até que o pessoal da produção foi chegando e mais um dia se iniciava. Mas desta vez, seria um longo porém agradável dia, marcado pelas lembranças de uma noite idílica e pela esperança de poderem repetir a dose em breve.

FIM.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Fic: Ata-me!

Titulo: Ata-me!
Ship: Mevi
Categoria: Actor fic, Smut
Capítulos: 1 (One-shot)
Classificação: NC-17
Completa: [x ] Yes [ ] No
Resumo: Um jantar na casa de Evi, encontro entre os amantes.
N/A: Fic faz parte do “Projeto Mevi para maiores”

Matt abriu a porta da casa. Ele tinha as chaves, Evi as providenciou logo quando começaram a ter um caso. É claro que ele as mantinha escondidas para que Margh não tomasse conhecimento das mesmas. Aquela noite prometia. Evi tinha planos para eles, não adiantava ele tentar dissuadi-la da ideia. Quando ela encasquetava com alguma coisa, não sossegava até levar a fio o que desejava.

Ele deu a desculpa para a esposa de que iria estar filmando pela noite adentro. A sorte é que o ritmo das gravações estava realmente acelerado, eles estavam trabalhando direto, por vezes varando a madrugada. Isso tornaria a sua mentira crível. Porém, naquela noite ele não iria ao set e não tinha gravações. Nem Evi. Mas para todos os efeitos, ele iria para lá e não tinha hora para voltar.

Assim que adentrou na sala, sentiu um cheio apetitoso. Foi caminhando de mansinho para a cozinha e lá estava ela. Evi tinha os cabelos amarrados e um tanto bagunçados, debaixo de um lenço que cobria sua cabeça. Vestia um shorts e uma blusinha surrada, estava na cara que ela não tinha ainda se arrumado. Ela estava de costas, perto da pia quando virou-se e se assustou.
-Matt! Putz, que susto, não te vi chegar!
-Desculpe-me, baby, acabei de entrar.
Ela ficou nas pontas dos pés para alcançar os lábios de Matt e dar-lhe um selinho.
-Chegou cedo, nem me arrumei. Digamos que não sou uma Martha Stuart na cozinha, fui inventar de fazer uma receita nova e não deu certo. Então resolvi fazer a minha especialidade.
-Hum, você tem uma especialidade?
-Estou fazendo um assado, aliás, ele já está pronto, só falta colocar algumas coisinhas em cima.
-Imagino que esteja delicioso, o cheiro pelo menos está ótimo.

Mesmo desalinhada, ela estava linda e irresistível em seu estilo dona de casa. Ela virou-se para a pia para cortar algumas frutas que iriam decorar o prato. Matt a abraçou por trás, colocando suas mãos em sua cintura, encostando suas pernas nas dela, a encoxando.
-Matt, pára! Já está animadinho, é?
-Sempre. Com você ao meu lado é difícil me concentrar em outra coisa a não ser te querer.
Ela voltou-se para ele, oferecendo-lhe um pedaço de pêssego que acabara de cortar para decorar o assado.
-Quer?
-Quero.

Quando ele levantou a mão para pegar a fruta, Evi foi mais rápida e colocou quase o pedaço inteiro na boca, deixando apenas uma pontinha para fora. Ela falou entre dentes:
-Então vem pegar.
Matt prontamente pegou o pedaço diretamente da boca dela, colando seus lábios nos dela, saboreando ao mesmo tempo a fruta e o beijo que Evi lhe dava. Ela aproveitou para lamber o líquido que teimou em escorrer do pêssego no queixo dele.
-Pronto, assim você não vai sujar a camisa.
Evi tinha uma atitude um tanto provocadora, Matt a agarrou pela cintura, descendo as mãos para a polpa da sua bunda, apertando levemente a região enquanto a beijava intensamente.
-Matt, agora não, me deixa terminar aqui, depois vou tomar um banho, ficar bem cheirosa e perfumada para você, jantamos e então serei toda sua.

Ele fez um biquinho em protesto, resmungando, mas consentiu à vontade de Evi. Não queria estragar toda aquela surpresa que ela tinha preparado para ele. Os dois conversaram assuntos cotidianos, até que Evi terminou na cozinha e resolveu subir para tomar uma ducha e se arrumar.

Pouco depois ele estava a aguardando sentado no sofá da sala, quando sentiu longos cachos deslizarem sobre seu blazer. Ela chegou por detrás da poltrona o abraçando; enquanto suas ondas teimavam em cair no ombro dele, Matt pode sentir o perfume do cabelo, o cheiro do shampoo, essência de ervas, que emanava de um aroma relaxante de mato.

Ele a puxou, Evi deixou-se cair no colo dele, dando gargalhadas.
-Matt, assim você vai me amassar toda.
-Mas essa é a minha pretensão.
Ela levantou-se, o deixando com cara de pidão.
-Fecha o zíper do meu vestido?
-Claro, é para já.
Evi virou-se de costas, afastando o cabelo com as mãos, deixando o dorso nu. Ela sentiu um arrepio ao ouvir a respiração dele tão próxima, por trás dela. Matt colocou a mão sobre o zíper, mas antes de subi-lo, seus dedos desobedeceram o comando e então ele tocou aquela pele macia e branca. Evi fez um movimento involuntário ao sentir o toque dos dedos dele em suas costas. Matt percebeu seu arrebatamento e continuou a acariciá-la, massageando para cima e para baixo, suavemente. Ele resolveu dar pequenos beijos na região e foi subindo até chegar no pescoço. Evi fechou os olhos ao sentir a boca quente dele, Matt continuou a beijá-la, dando-lhe uma mordiscada na orelha.

Ela virou-se e olhou para ele com um olhar cortante, fatal, segurando seu rosto e o puxando para um beijo. Tratou de introduzir sua língua dentro da boca dele, ele a sugava, ambos os lábios chupando-se mutuamente em um beijo molhado e quente.
-Matt, o jantar...
Ele parecia não ouvir o que ela lhe dissera, continuava ocupando sua boca de modo que ela não conseguia parar para falar alguma coisa.
-Matt, Matt...
-Ãh...
Ele apenas murmurava e continuava a beijá-la.
-O jantar, lembra?
-Vai ter que ficar para depois, Evi, eu te quero agora!
Ele emaranhou seus dedos longos por entre os cabelos dela e a beijou languidamente mais uma vez. Sem pressa, tratou de descer uma alça e depois a outra alça do vestido mal colocado. Foi beijando cada pedacinho de pele que desnudava. O vestido caiu prontamente no chão, deixando Evi somente de lingerie e meias finas ¾.

Matt ficou entorpecido por aquela visão, ela usava um conjunto preto rendado o qual deixava seu corpo ainda mais escultural. O sutiã meia-taça abrigava os seios dela de modo que eles pareciam maiores, a calcinha era minúscula e um tanto transparente, com uma parte em véu delicado que insinuava parte de sua penugem.

Como ele estava a admirando dos pés à cabeça, ela decidiu fazê-lo voltar a si, quando retirou rapidamente o blazer que ele usava. Evi foi abrindo cada botão da camisa dele e mordeu os lábios quando a retirou, deixando o peito dele desnudo. Ela prontamente passou as mãos no local, Matt pôs as mãos em seu rosto e os dois trocaram olhares. Voltaram a se beijar e não conseguiram parar. Foram desta forma cambaleando em direção à escada, até que ele a levantou e a levou em seu colo.

Chegando no quarto dela, ele a deitou na cama e ficou em pé. Ela o fitava com os olhos ardendo de desejo. Matt pegou um dos pés de Evi com uma mão e com a outra, pegou na barra da meia fina e foi deslizando vagarosamente pela perna dela até retirá-la, entrando em contato com sua pele. Depois, repetiu o procedimento com a outra perna e então, beijou-lhe o pé e começou a massageá-lo. Ele foi deslizando as mãos pela perna dela, que se arrepiava ao ver a mão dele cada vez mais subindo. Matt afastou as duas pernas e iniciou uma trilha de beijos na parte interna de suas coxas.

Evi sentia a temperatura subir, ansiando para que ele chegasse logo onde ela queria. Começou a ficar inquieta na cama, seu corpo se movia nervosamente e o seu sexo ansiava por uma carícia mais íntima. A língua dele passou pelas bordas de seu sexo, atingindo os pequenos lábios. Ela se arrepiou, soltando tímidos gemidos. Ele continuou sua exploração. Sua língua circulou o clitóris e seus lábios o envolveram. Ele o chupou com intensidade. Sentir a língua penetrar-lhe o seu centro foi o suficiente para proporcionar-lhe seu orgasmo. Ela apertava a cabeça dele entre suas coxas, acelerando os movimentos pélvicos contra o seu rosto e gozava, ele continuava a saboreá-la, aumentando-lhe o prazer.

Evi desfaleceu, ele definitivamente tinha a feito chegar nas nuvens. Enquanto ela se recompunha, ele limpou os lábios com um lenço, estava com o sabor dela na boca e ela não gostava de sentir o seu próprio gosto quando ele a beijava.

Depois de uns minutos, Evi sentou-se na beira da cama e o puxou ao seu encontro. Matt estava de pé, ela desatou o cinto e depois desceu o zíper da calça dele. Evi baixou a calça de uma maneira abrupta e pode notar que o membro dele já se encontrava saliente mesmo debaixo da boxer. Ela resolveu libertá-lo e encarou Matt, como se quisesse dizer com os olhos que iria retribuir o prazer que ele lhe proporcionara.

Segurando o membro com as duas mãos, começou a chupá-lo gostosamente. Sua língua hábil percorria-o desde a base até a glande. Ela abocanhou o membro por inteiro, colocava e tirava da boca, levando Matt à loucura. Não demorou muito para que ele ejaculasse, num gozo farto, pleno de sensações maravilhosas.

Dessa vez, ela pegou o lenço e se recompôs. Estava com o néctar dele lambuzado por toda a região da boca. Decidiram relaxar um pouco, trocando carícias suaves. Depois, recomeçaram, porém desta vez o desejo aflorou de uma forma mais rápida.

Matt beijava a barriga dela, deslizando sua língua pelo umbigo até chegar nos seios. Ele levantou a alça do sutiã com os dentes e foi beijando nos espaços perto do bojo, até que ambos sentaram-se na cama e Evi se livrou da peça. Matt, de uma maneira afoita, deitou-se sobre ela. Evi sentia um prazer intenso com o contato do corpo dele em cima dela, amassando-lhe os seios.

Ele esfregava seu corpo no dela, ela novamente pode sentir o seu pênis duro, ansioso por penetrá-la. No entanto, nesta noite, ela queria estar no comando da situação. Os dois viraram-se, trocando de posição, ela ficou por cima.

Matt adorava ter aquela visão, Evi parecia ainda mais linda e mais deusa quando o estava subjugando. Ela sorriu maliciosamente para ele, roçando levemente as unhas em seu peito, braços, tatuagens. Ele olhava para ela suplicando para que ela iniciasse logo, mas ela hesitou por um instante. Depois, desceu da cama e parecia procurar por alguma coisa.
-Evi, o que está fazendo?
-Calma, Matt, queria realizar uma fantasia que tenho e nunca tive a oportunidade.
Ela pegou o par de meias do chão e o deslizou em cima do rosto dele. Matt parecia não entender o que se passava. Ela então pegou o braço dele e o amarrou no pulso com a meia, na cabeceira da cama. Fez o mesmo com o outro braço.
-Então era isso, sua tarada, queria me atar?
-Quero te enlouquecer. Eu sei que suas mãos têm vida própria, então quero ver como você vai se virar não podendo me tocar.
-Que crueldade!
-Você ainda não viu nada.

Evi começou a beijá-lo, seus cabelos caíram sobre o rosto dele. Da boca, ela foi contornando o queixo, o pescoço, o peito. Ela o acariciava com suas mãos de fada e ele se mexia, louco para tocá-la.

Evi começou a cavalgar, sua bacia se movia em um ritmo mais lento de inicio, queria aproveitar cada instante daquela gostosa tortura. Matt passava a língua umedecendo os lábios, aquela situação de estar amarrado o enlouquecia cada vez mais. Ela por hora movia-se pra cima, o deixando alcançar os seus seios com a boca. Ele tocava com a língua o mamilo, sugando alternadamente cada seio, mas quando ele estava gostando de dar suas pinceladas, ela se afastava, o deixando maluco implorando por mais.

Evi aumentou os movimentos, queria senti-lo cada vez mais profundo dentro dela. Sua excitação aumentava, seus bicos dos seios estavam enrijecidos. Ela girava a cabeça para os lados e depois a inclinava para trás, seu cabelo estava mais rebelde do que nunca, ela chacoalhava de maneira selvagem, gemendo cada vez mais alto.

Ambos tinham respiração ofegante, seus poros suavam, aquela cama parecia estar em chamas tamanho fogo que emanava com o atrito de seus corpos.

Matt balançava os braços amarrados, sua visão estava embaralhada de tanto prazer que ele sentia ao ser dominado por aquela fêmea fatal. Ele não estava mais agüentando, sentia que seu gozo estava próximo. Por sorte, ela finalmente atingiu o orgasmo e ele aproveitou para chegar lá quase que simultaneamente a ela.

Evi caiu sobre ele, exausta. O suor escorria-lhe pela face. As respirações se misturavam, sôfregas, eles poderiam sentir o hálito quente e o coração batendo acelerado.

Ela o desatou e ele então pode ter seus braços livres para envolvê-la em seu peito.
-Te machuquei?
-Digamos que você me maltratou um pouco...e não digo em relação aos nós...Vou precisar me recuperar uns minutos, o “camarada” aqui se esforçou um bocado.
-Oh, tadinho, quer uma massagem?
-Ficou louca? Se você me acariciar, ele vai querer ir para a batalha novamente.
Os dois se olharam e riram de forma descontraída.
-Matt, o jantar. Vamos?
-Vamos, com certeza, estou morrendo de fome depois de tudo o que aprontamos. Se bem que já comi o prato principal...
-Safado!

Eles se levantaram e finalmente foram jantar. Evi tinha caprichado. Preparou tudo com esmero, arrumou a mesa com muito carinho. Dedicou horas de seu tempo para que aquela noite fosse maravilhosa. Ela não sabia se teria mais oportunidades como essa de estarem juntos.

Eram amantes, mas até quando? No fundo, ela sabia que lhe restavam pouco tempo juntos, mas ela aproveitaria o máximo desses momentos ao lado dele. E faria o possível e o impossível para que eles fossem perfeitos.

FIM.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Fic: Skinny-dipping

Titulo: Skinny-dipping
Shipp: Mevi
Categoria: Actor fic, Smut, 6ª temporada
Capítulos: 1 (One-shot)
Classificação: NC-17
Completa: [x ] Yes [ ] No
Resumo: Em uma noite quente, um banho convidativo de piscina pode ser perigoso.
N/A: Fic faz parte do “Projeto Mevi para maiores”

"He's a total nudist, He has a really bad habit of taking his clothes off and skinny-dipping in front of the whole cast, I was there the very first time it happened. I was like, 'woo-hoo'. He was like, 'come on.' All of us were like, 'No. You're on your own in this one, man.' And off he went into the water, butt-naked."

(Evangeline Lilly talking about Matthew Fox)


Evi secava a fronte com parte do braço. O suor escorria pela testa e ela parecia exausta. E o pior é que estava no começo. Apesar de várias caixas de papelão que haviam sido preenchidas, faltavam dezenas de outras caixas e as mesmas não seriam suficientes para empacotar todas as suas quinquilharias.

Dali a algumas semanas, teria que desocupar a casa. Mas como era péssima em planejamento, decidira arrumar tudo somente agora, com a ilusão de que daria tempo. Na verdade, aquilo era um sinal de que ela de fato não queria partir. Sempre que pensava em arrumar a mudança, inventava uma desculpa para si mesma para adiar o momento. Ela definitivamente não estava pronta.

Só de pensar em deixar tudo para trás lhe causava um desconforto extremo. Depois de 6 anos vivendo ali no Havaí, não seria nada fácil abandonar o seu cotidiano. Muito menos deixar o set, os amigos. Ela nem queria pensar no dia em que teria que dizer adeus, principalmente para Matt. Não, ela definitivamente não conseguiria pensar nisso.

Distraidamente, com a cabeça longe pensando na vida, acabou furando o dedo com um grampo solto de uma das caixas.
-Merda!

Evi sorveu o sangue e resolveu sair da sala. Aquilo estava a sufocando. Sabia que tinha que terminar de ajeitar a mudança, mas precisava de ar, precisava espairecer. Trocou de roupa e decidiu sair por aí, de carro, sem rumo certo.

Enquanto dirigia, foi observando a paisagem ao redor. Até que ela gostava de morar ali, embora reclamasse de muitas coisas, principalmente do calor. Evi começava a sentir certa melancolia. Nos últimos meses, quis freqüentar cada canto da ilha que gostava, como uma despedida. Antes de partir, diria adeus aos seus lugares preferidos. Mas naquela noite, apenas dirigia, com a cabeça livre.

Sem se dar conta, tinha percorrido quilômetros e então finalmente percebeu que estava perto da casa de Matt. “Já que estou por aqui, por que não dar um pulo por lá?” pensou.

Era de noite, mas não muito tarde. Evi parou o carro e respirou fundo. “Será que iria incomodar, afinal, nem tinha o avisado que passaria na casa dele?”

Enquanto passava pela sua cabeça ligar o carro e ir embora, seu pensamento foi interrompido por batidas no vidro. Era ele.
-Hei, você por aqui? O que está fazendo por essas bandas?
-Hei, oi! Bem, é complicado dizer. Eu estava andando por aí e quando dei por mim notei que estava próxima da sua casa. Resolvi passar para dizer um oi.
-Que bom que você veio, por que não entra?
Matt a convidou para a sua casa.
-Sei lá, será que não vou incomodar, já é tarde?
-Que nada, vamos.
Evi desceu do carro e aceitou a oferta.
-Estou sozinho, Margh e as crianças estão fora visitando uns parentes nossos.
-E nós estamos presos aqui enquanto as filmagens não terminam!
-Pois é. Venha, vamos ficar lá fora, está uma noite linda.

Os dois resolveram ficar no jardim, à beira da piscina. Evi sentou-se em uma das cadeiras brancas, colocando a bolsa em cima da mesa. Matt ofereceu-lhe uma bebida e Evi prontamente aceitou.
-Tem certeza de que não estou te atrapalhando? Fico meio sem graça de chegar na sua casa sem avisar.
-Você? Sem graça? Desde quando, Evi?
-Seu bobo!
Evi mal chegara e ele já começava a fazer brincadeiras com ela. Era assim o tempo todo, os dois sempre zoando com a cara do outro, desde o início, quando se conheceram.
-Vou sentir falta disso.
-Do que?
-Das nossas brincadeiras. De quem vou encher o saco?
-Sei lá, de quem estiver por perto?
Ela deu-lhe um tapinha de leve no braço. Os dois sorriram descontraídos.
-Então, me explica direito, como alguém atravessa a ilha dirigindo sem se dar conta?
-Ah Matt, eu estava pela enésima vez tentando arrumar as minhas coisas para a mudança e aquilo tava um tédio que só. Resolvi dar uma volta para esfriar a cabeça.
-E que volta você deu, hein? Fala a verdade, você veio porque queria me ver, estava com saudades.
-Saudades? Tá brincando? Te vejo todo santo dia, tenho que te agüentar o dia inteiro, ficou louco? Mas você é muito convencido mesmo, se acha um deus!
Ele apenas sorria e olhava para ela com carinho. Seus olhos miúdos, apertados pareciam radiantes diante da alegria que Evi lhe proporcionava quando estava por perto.
-Falando sério agora...Nos últimos meses eu tenho em despedido dos lugares de que mais gosto aqui do Havaí. Praias, restaurantes, bares...enfim. Não quero ir embora com a sensação de que não aproveitei tudo intensamente.
-Boa ideia essa. Precisamos marcar um dia para surfar.
-É verdade, faz tempo que não pratico. Lembra de que foi aqui, no quintal de sua casa que aprendi a surfar?
-Claro que me lembro! Cada “caldo” que você tomou!
-Nem me fale, fiquei toda roxa com os tombos!

Os dois riram das lembranças, mas pouco depois uma pausa se fez presente. Evi aproveitou para dar uns goles no drink, quando Matt a olhava pensativo, sério.
-O que foi?
-Você me disse que antes de ir embora quer aproveitar tudo intensamente, certo?
-Sim.
-Isso inclui fazer o que ainda não fez?
-De certa forma sim, por quê? Não estou entendendo aonde você quer chegar.
-Tem uma coisa que você ainda não fez. Aliás, duas, se contar aquele bolo ou torta que você prometeu que ia fazer para mim e até hoje nada!
-O meu Deus, Matt, nem me lembrava disso. E qual é a outra coisa que ainda não fiz?
-Skinny-dipping.
-Hum hum, sei. Mas nunca prometi que iria fazer, nem vem que não tem!
-Por que não? Está uma noite tão quente e depois só tem você e eu aqui, mais ninguém.
-No no no no! De jeito nenhum!
-Tá uma noite perfeita para um banho de piscina, vamos Evi?
-Matt, para! Mais que coisa, eu não sou nudista como você!
-Besteira, não tem nada demais. Nos conhecemos há 6 anos, somos amigos, quase irmãos. Você até já me viu pelado!
-Eu e todo o elenco! Muito obrigada, não quero.
-Então, por favor não se incomode, mas essa água está convidativa demais para eu resistir.
Matt puxou a camiseta e a retirou. Depois, baixou a bermuda e dispôs em cima da cadeira.
-Não creio que você vai fazer isso agora!
-Duvida?
Sem cerimônia, ele retirou a última peça de roupa que lhe restava, se despindo e deixando seu corpo másculo e forte à mostra por inteiro, toda a exuberância de sua anatomia estava ali, bem diante dos olhos dela. Evi ria ao notar a espontaneidade e naturalismo com que ele fazia aquilo, mas por dentro era inevitável negar que ela começava a sentir-se visivelmente perturbada e inquieta com a situação.
-O meu Deus, depois eu é que sou taxada de louca!
-Vem, Evi, uh, a água está uma delícia!

Matt nadava nu em pêlo, sem pudor algum. Evi tinha o rosto rosado, totalmente sem graça.
-Pensei que você fosse mais corajosa, cadê a sua porção Kate?
-Eu sou corajosa, mas eu tenho vergonha.
-Não precisa ter vergonha de nada. Por que não fazemos assim, você se despe e eu tapo meus olhos, só abrindo depois que você estiver dentro d’água.
-Não interessa, você vai me ver pelada do mesmo jeito!
-Ah, mas pelo menos não vai parecer que estou observando o seu strip-tease.
-Matthew, Matthew, só quem não te conhece pensa que você é um santo!
-Eu prometo me comportar. Vai, Evi, por favor! Um dia, quando você estiver lá na África, vai se lembrar desse dia em que não quis nadar pelada na minha piscina e vai se arrepender por isso.
-Quer saber, seu chato, você venceu! Mas pode fechar os olhos desde já!
Sem pensar direito, Evi tirou a roupa rapidamente, antes que se arrependesse.
-Posso olhar?
-Não! Ainda não! Espera!
Ela entrou na água e deu um grito.
-Seu mentiroso, a água está gelada! Ai que frio!
-Posso abrir os olhos?
-Pode!

Matt retirou as mãos dos olhos e avistou Evi dentro da piscina. Uma brisa agradável parecia brincar com os cabelos dela, bagunçando levemente os cachos. A noite estava amena e calma e os dois sentiam uma adorável sensação de bem-estar. O brilho da lua refletia sobre eles, assim como o movimento da água aparentava emanar uma luz branca.
-Viu só como não foi difícil?
Evi bateu as mãos com tudo na água, fazendo com que a mesma se movimentasse em um jato sobre ele. Ela gargalhava ao ver o banho de água que ele tomou.
-Sacanagem isso, hein Evi! Você quer guerra, mocinha, vai ter guerra!
Ele nadou mais para perto dela, jogando água para tudo quanto é canto.
-Socorro, ai, socorro!
Ela procurava se defender jogando mais água para cima dele e assim os dois brincavam feito crianças.
-Chega, pausa! Não tenho mais fôlego. Tempo!
-Quem mandou me convencer a entrar dentro da piscina? Agora vai ter que agüentar!
Evi nadava ao redor dele, com um sorriso estampado no rosto.
-Agora sim a água tá boa, tá começando a esquentar.

Enquanto ela circulava pela piscina, disfarçadamente, com seu olhar tímido, meio de lado, ele vislumbrou os seios dela, bem delineados, de mamilos pontudos e mal cobertos pelo balançar da água. Percebendo que aquela visão começou a provocar-lhe uma certa excitação, ele procurou desviar sua atenção, mas era difícil não contemplar a beleza do corpo de Evi, com seus traços e curvas perfeitos.

Ela virou-se para ele de repente, o encarando, fitando-o nos olhos, dizendo do nada com o maior carinho do mundo o quanto os dois se entendiam bem e o quanto ela apreciava a amizade dele.
-Vou sentir tantas saudades, Matt!
Evi parou diante dele, agora com uma expressão triste.
-Eu também vou sentir muito a sua falta.
Eles se aproximaram, sentindo as peles ardentes se tocarem com intimidade. Os pelos se arrepiaram com o contato. Eles se abraçaram forte, um abraço sentido, como se o mundo fosse acabar naquele instante e eles precisassem estar atados um ao outro para não se perderem.

Ao se desvencilharem do abraço, se olharam nos olhos fixamente. Evi tinha um olhar doce, Matt a encarava com os seus olhos inquietos, em que as pupilas se movimentavam admirando cada brilho daqueles olhos verdes lacrimejantes diante de si. Um calor percorreu-lhes a espinha e então inevitavelmente se permitiram trocar um beijo. Tocaram os lábios, de uma forma delicada de inicio para depois se intensificar, transformando-se em um ardente e delicioso beijo. Matt enfiou avidamente sua língua dentro da boca dela, que posteriormente devolveu a ousadia com o mesmo ímpeto. Ambos saboreavam o beijo por um longo tempo, suas línguas se enroscavam, sedentas de paixão. Estavam loucos para devorarem os lábios e sorverem a energia e o fôlego um do outro.

Não demorou muito para que eles começassem a se acariciar e a medida que as carícias se inflamavam, o tesão aflorava. Evi apoiou o seu corpo na escada da piscina, Matt a encurralava. Ele começou a beijá-la novamente, da boca desviou-se para o queixo, depois para o pescoço e assim foi descendo até alcançar o seu peito.

Os seios dela estavam intumescidos e empinados, um arrepio invadia-lhe o corpo. Ela estremecia de prazer ao sentir a boca quente dele tomar-lhe os seios, ora um, ora outro. Ele os beijava, lambia e sugava. Matt começou a massagear o corpo dela com suas mãos hábeis, explorando pontos estratégicos. Sua respiração era forte, enquanto ele sussurrava coisas no ouvido dela.
-Evi, eu te quero tanto, sempre te quis. Você me deixa louco!
Ela ouvia e se arrepiava ainda mais. Podia sentir o tempo todo o membro dele duro, apontando para ela, quase espetando-lhe querendo encontrar o seu lugar entre suas pernas.

Ele continuava a tocá-la e ela demonstrava através de seus gemidos e contorções que queria senti-lo dentro de si. Estava louca de tesão, doida para experimentá-lo. Seu sexo latejava ansioso por receber aquele membro descomunal. Ele enfiava seus dedos nas partes íntimas dela e percebeu pelos movimentos de corpo e de quadris que ela não agüentava mais e estava transtornada de desejo. Ele se posicionou ente ela, seu membro rijo se esfregava em toda a extensão de seu sexo, notadamente no clitóris. Com o corpo encostado e apoiado na escada, ela trançou suas pernas ao redor do corpo dele. Ele penetrou a fenda apertada, morna e úmida, ela o abraçou com ânsia, cravando suas unhas nas costas dele. Matt mergulhou inteiro dentro dela, fazendo com que Evi gritasse ao recebê-lo.

Ela semicerrou os olhos, gemendo de satisfação. Cada vez mais rápido, ele entrava e saia. Ela vibrava com as investidas dele, sentia o desejo mais aguçado ao ser invadida. Evi delirava, o apertando contra si, dizendo palavras desconexas. Ele explodia de desejo e satisfação ao ver as reações dela. E tinha ainda mais tesão ao sentir as contrações dela quando a invadia. Matt aumentou mais o ritmo de suas estocadas e ambos gemiam descontroladamente até que alcançaram juntos o gozo.

Enquanto se derramava dentro dela, ela o abraçava, acariciando-lhe os cabelos. Ele permaneceu uns instantes dentro dela, somente curtindo aquele momento mágico. Ela lhe afagava na nuca, dando-lhe beijos curtos em seu rosto e orelha.

Depois, se desenroscaram e um silêncio pairou. Ainda com respiração sôfrega, eles se olharam um tanto desnorteados com o que acabara de acontecer. O limite da amizade havia sido ultrapassado. Nunca mais seriam amigos como antes. Quebrando a quietude, Evi comentou um tanto embaraçada:
-É, agora acho que já fiz tudo o que tinha que fazer de importante antes de partir do Havaí.
-Arrependida?
-Não. Você?
-Não, nem um pouco.
-Por hora não estou arrependida, mas amanhã...Não tenho tanta certeza. Nós dois sabemos que o que acabamos de fazer é errado.
-É melhor se arrepender por algo que fizemos do que por algo que não fizemos. Errado é não aproveitar as chances que a vida nos dá. Mais dia ou menos dia, isso iria acabar acontecendo, você sabe. Estávamos querendo que acontecesse já faz um longo tempo, só não tivemos coragem antes. Não se sinta culpada por atender aos seus instintos.
-Vou me lembrar disso. Eu...é melhor eu ir agora.
Evi saiu da piscina e secou-se com uma toalha que estava na cadeira de praia. Matt fez o mesmo. Vestiram-se e logo depois, ele a acompanhou até a porta, mas antes que ela se fosse, pegou em seu braço e disse:
-Eu também vou me lembrar para sempre disso. E ainda mais disso.
Matt a puxou para um último beijo de despedida, ao qual Evi correspondeu com vontade. Ambos pressionaram os lábios, ela abriu a boca e deu passagem para a língua dele, depois intercalaram a vez, misturando-se, um sugando a boca do outro e Evi dando uma leve mordida no lábio inferior de Matt.

Então, Evi deu um último olhar para Matt e caminhou em direção ao carro. Porém, virou-se e voltou mais uma vez para dar-lhe mais alguns curtos beijos. Depois saiu correndo feito moleca, rindo e dando-lhe uma piscadela pela janela do carro.

Era o que estava faltando na sua lista de desejos e tarefas antes de ir embora. Ter o Matt. Ser do Matt. Se era certo ou errado, se iria sentir-se culpada mais tarde, ela não sabia. Mas de uma coisa ela tinha certeza: que ela aproveitou intensamente cada minuto daquele momento.
FIM.