sexta-feira, 2 de julho de 2010

Fic: Trick or treat?

Ship: Mevi
Categoria: Actor fic, Smut
Advertência: Contém cenas de sexo
Capítulos: 1 (One-shot)
Classificação: NC-17
Completa: [x ] Yes [ ] No
Resumo: Durante as gravações dos capítulos finais de Lost, Matt briga com o diretor Jack Bender, sendo consolado posteriormente por Evi.
N/A: As partes em itálico se referem à reportagem da Vanity Fair, que estava nas filmagens fazendo matéria sobre a série.

Sobre a briga com Jack Bender (texto em Inglês - VF):
http://i130.photobucket.com/albums/p254/lovetoday/img7002y.jpg

Sobre Evi oferecendo os doces para Matt (original em Inglês - VF):
http://img215.imageshack.us/img215/9449/photo1bs.jpg

O diretor esvaziou o set, para que pudesse ter um tempo de ensaio sozinho com seus atores. Eles estavam parados, sete daqueles que tinham estado desde o início de Lost: Matthew Fox, Evangeline Lilly, Daniel Dae Kim, Jorge Garcia, Josh Holloway, Naveen Andrews, Yunjin Kim. O diretor, um boêmio charmoso e camarada, com cabelo frizado, chamado Jack Bender olhava interessado, assim que os atores começaram a fazer fila. Então, Fox, provavelmente a maior estrela do show, aspirava por uma pausa, dizendo:

“Eu não vou ensaiar essa cena. Eu nem mesmo sei o que é isso”.

Eram 05:30 da manhã e se tratava de um ensaio repentino, sendo que Matt já tinha refeito várias cenas de vida ou morte de seu personagem, o torturado herói Jack Shephard. Fora que a fofoca rolava solta no set de que seu nome estaria envolvido em um escândalo com uma stripper, o que o seu agente prontamente negou. Isso tudo acontecendo não melhoraria o seu humor.

Bender tentou coagir o astro a voltar ao trabalho.

“Eu não vou ensaiar uma cena que eu nem mesmo sei!”, Foxy disse.

Bender balançou a cabeça “Por que você está puto?”

Fox repetiu que ele tinha acabado por hoje.

Bender falou com uma leve perturbação na voz “Você não vai ensaiar?”

“Não”.

“Então, boa noite!” Bender disse.

Os outros membros do elenco pararam por um momento. Um burburinho começou nos bastidores, as pessoas queriam saber o que estava acontecendo.

Matt deixou o set furioso depois da briga com o diretor Jack Bender. Isso era freqüente, as discussões e embates entre os dois e para piorar, justamente os episódios-chave e os Jack centric eram dirigidos por esse diretor. Eles se respeitavam, mas às vezes o pau comia solto porque discordavam em muitos aspectos. Estava com tanta raiva que queria sumir dali.

Porém, como tinham varado a noite e gravado horas a fio, ele preferiu ir para o trailer descasar um pouco. Seria perigoso se pegasse o carro e fosse embora de imediato, poderia dormir ao volante e sofrer um acidente, tamanha estafa que se instaurava em seu corpo.

O ensaio principal praticamente foi cancelado, sem a presença de Matt ficaria difícil, visto que ele era o protagonista, estando presente em várias cenas importantes. Mesmo assim, o obstinado diretor resolveu cuidar de outras poucas cenas que não envolviam a participação de Foxy. E Evi estaria em uma dessas cenas.

Um tempo depois, após ter dormido no sofá, Matt se sentia bem mais relaxado e disposto. Resolveu tomar um banho por lá mesmo, para espantar a preguiça e esfriar a cabeça antes de voltar para casa.

Despiu-se e ligou o chuveiro. Tinha os olhos fechados enquanto a água deslizava em seu rosto. Matt não ouviu o barulho da porta. Estava tão distraído que nem notou que alguém tinha entrado no trailer.

Evi ficou surpresa, ela pensou que ele tivesse ido embora. Pelo som da água escoando, soube que ele estava no banho e não se fez de rogada. Tirou a roupa e, de mansinho, entrou no banheiro. Quis dar-lhe um abraço por trás, quando ele quase deu um pulo de susto.
-Evi? O meu Deus, você me assustou! Nem te vi entrar.
-Desculpa...
-Espere...hei...ficou maluca? Ainda tem gente nos arredores, alguém te viu entrar?
-Não sei, deve ter visto, mas e daí? Todo o mundo sabe que eu entro no seu trailer toda a hora.
Ela jogou graciosamente seus cabelos para trás, colocando a mão debaixo do chuveiro para checar a temperatura da água.
-Hum, está boa, posso aproveitar e tomar banho junto?
Ele deveria negar, mas quem disse que conseguiria resistir à tentação?
-Bem, já que está aqui, então...

Ela fixou seus olhos verdes nele, olhando para cima e tentando alcançá-lo nas pontas dos pés, apoiando suas mãos no peito dele e oferecendo sua boca para um beijo. Matt prontamente segurou-lhe o rosto e sorveu seus lábios em um longo e delicioso beijo. Era tudo o que ele precisava naquele momento.

Sob o chuveiro, aquecidos pela água que caia sobre seus corpos, acenderam o desejo. Sentiam um calor gostoso por conta da proximidade de seus corpos nus.

Evi pegou o sabonete e começou a esfregar o corpo dele. Ensaboava e aproveitava para tocar cada pedacinho com seus dedos delicados, sem perder o contato visual. Evi o olhava como se estivesse checando suas reações ao ser acariciado por ela. Embora soubesse que estavam se arriscando, Matt ficava ainda mais excitado pela ousadia de Evi.

Então foi a vez dele. Percorria as curvas de Evi e ficava admirado somente contemplando toda aquela beleza, as formas perfeitas de seus seios, suas coxas, ela parecia ter sido esculpida com maestria pelos deuses.

Ele acariciava delicadamente a sua pele alva, a ensaboando com carinho, principalmente pelo fato de que Evi, por causa das filmagens, tinha vários machucados nos braços, culpa das cenas de ação envolvendo sua personagem Kate.

Eles se beijaram novamente, Matt a puxava para si, apertando suas mãos no bumbum dela, louco de vontade de tê-la. Deslizou sua língua sequiosa pelo pescoço, orelhas e nuca de Evi, enquanto seus longos dedos bolinavam as outras partes – seios, barriga, coxas – até que tatearam o seu sexo, explorando e invadindo a região. Ela estava gostando do jogo e sorria com satisfação. Ele desceu a cabeça em seu peito e chupava-lhe os seios, os colocando na boca com fome. Depois, se abaixou, mordiscando a barriga dela. Evi passou os dedos no cabelo dele e o chamou de volta, ela queria lhe dar mais beijos, os quais tornaram-se cada vez mais intensos, prenunciando o que estava por vir. Ele se atracava com o corpo dela, seus sexos estavam se esfregando, pronto para se encaixarem. Ela suplicou:
-Agora, vamos amor, depressa, quero você! Com força, quero senti-lo aqui dentro todinho.

Evi enlaçou seus braços ao redor do pescoço dele, pulando sobre Matt, trançando suas pernas por trás da cintura dele. Ele a apoiou contra a parede e a penetrou ali mesmo, em pé, com uma só estocada.

Evi mordeu os lábios e com olhos semicerrados, gemia baixinho para não chamar a atenção, afinal, estavam em um trailer e algum transeunte poderia escutá-los. Suas mãos o apertaram, beliscando o ombro dele. Ele poderia sentir suas carnes o envolverem.

A água do chuveiro caía nos seus braços e costas. O prazer fez com que seus corpos vibrassem. Estremecendo, ela atingiu o orgasmo e ele, pouco depois, a acompanhou, em um gozo farto.

Mesmo depois de toda a euforia, ainda ficaram colados, não pareciam ter vontade de se desligarem um do outro. As bocas se uniram em um beijo urgente. Então, quando acabou, estavam exaustos. Matt sentou-se no chão inerte, ele já não era mais um garotão de 20, 30 anos e Evi tinha um fogo que tirava-lhe o fôlego.

Após a pausa, resolveram se recompor mais do que depressa, Evi já tinha ficado muito tempo dentro do trailer dele, poderiam comentar alguma coisa. Mal sabiam eles que já tinham notado a amizade colorida deles há tempos. Produção, colegas de elenco, diretores...

Horas depois, nas locações...

-Depois ele vem dar uma de diva, todo estressadinho não querendo ensaiar. Deveria é tomar cuidado, tá dando bandeira demais com sua namoradinha amante. – Jack Bender comentava com o assistente de câmera.
-Deixa o homem, JB. Pelo menos, aposto que ele volta bem mais manso daqui a pouco.

O clima ainda era tenso. A produção montava os equipamentos e o elenco aguardava, uns redecorando as falas, outros conversando ou descansando.

Matt estava quieto no canto, sentado na entrada de seu trailer.

Seus lábios estavam calados, seus olhos, opacos. Então, de uma hora para outra, seu rosto se iluminou assim que a sua colega de elenco, Evangeline Lilly alcançou as escadas de metal em direção ao seu trailer.

Agora Lilly estava no trailer de Fox, se dirigindo para ele com uma mão, com as palmas ocupadas, portando duas barras de doces de tamanho grande.
-Aww, isso é perfeito. Isso é absolutamente perfeito. Obrigado - Fox disse.
Lilly abriu a outra mão, revelando algo a mais, um chocolate coberto com cereja.
-Você tem que experimentar um desses - ela disse.
Fox pegou a cereja de sua mão e colocou na boca.

-Não era para pegar ainda, Matt!
-Não? Mas você me ofereceu!
-Sim, mas é que eu ia perguntar antes.
-Perguntar o que?
-Trick or treat?
Ele riu da brincadeira. Evi olhava para ele radiante, parecia mesmo aquelas crianças que batiam de porta em porta no Halloween pedindo doces ou travessuras.
-Eu escolho doce, por agora, porque as travessuras acabamos de fazer há algumas horas.
Ele olhou para ela de um jeito malicioso, terminando de saborear o agrado que Evi lhe trouxera. Evi sorriu de volta, passando a língua rapidamente no contorno dos lábios.

Perto dali...

-Olha lá, não te falei? O humor dele parece estar de volta. – o assistente comentou.
-Pois é, o que uma trepadinha não faz com um homem? – o diretor ria, observando os dois, na espreita.
-Psiu, vamos ficar quietos porque a reportagem da VF está por aí, circulando e captando tudo.
-É mesmo, disfarça, disfarça...

Mais tarde...

Agora, Matt estava sentado, Evi em pé, de frente a ele. A praia era o cenário de fundo. Estavam nos bastidores, só que era intervalo das fotos do elenco e reportagem da revista. Pareciam alheios a tudo. Trocavam olhares, conversavam. Enquanto Evi não parava de falar, Matt apenas escutava, em alguns momentos somente concordando com a cabeça. Sem se dar conta, naturalmente abriu mais as pernas para que ela pudesse se aproximar mais dele e instantaneamente não pode deixar de segurar sua mão. Acariciava com jeito e cuidadosamente; quem visse a cena pensaria que eles eram um casal de namorados, tamanha ternura com que se olhavam e se davam as mãos. Mas não eram.



Nem mesmo eles sabiam definir o que eram. Amigos? Amantes? Colegas de elenco que extrapolam o limite da ficção? Por enquanto, não faziam ideia e nem se importavam. O problema é que não mais conseguiam dissimular o forte sentimento, que foi de fato captado pela reportagem da revista. O repórter acabou registrando o momento, fazendo a alegria dos fofoqueiros de plantão e fãs do mundo inteiro.
FIM.

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