sexta-feira, 26 de março de 2010

Fic: Wicked Game


Ship: Mevi
Categoria: Actor fic, Smut, Songfic
Capítulos: 1 (One-shot)
Advertências: Contém cenas de sexo
Classificação: NC-17
Completa: [x ] Yes [ ] No
Resumo: Lembranças de uma noite quente povoam o pensamento de Matt e Evi
N/A: Fic também faz parte do “Projeto Mevi para maiores”
A música utilizada é “Wicked game” do Chris Isaac
http://www.youtube.com/watch?v=-oaHHrNQVrg
A foto foi tirada pela fã Franci, que por sorte estava por lá e conseguiu registrar o momento mevi. Teve um abraço antes, mas infelizmente ela não conseguiu fotografar.

Matt acabara de chegar no set. Ainda era bem cedo, logo mais teria gravação. A sua cabeça estava a mil, ele tinha que se concentrar, mas como? A noite tinha sido prá lá de agitada e só de se lembrar, ele abriu um sorriso satisfeito no rosto.

Estacionou o carro em frente ao trailer. Respirou fundo, esfregou os olhos sonolentos e finalmente desceu. Caminhou em direção à porta com o nome de seu personagem pregado e bateu de leve com o punho. Depois de duas sequências de batidas, a porta se abriu.

Evi abriu a porta com uma xícara de café na mão. Tinha os olhos quase fechados, cabelos rebeldes e soltos, vestia uma blusa Pink e apesar do aparente cansaço, sorriu para ele quando o avistou.
-Hei você, bom dia.
-Bom dia...

Apesar da cara amassada, ela mesmo assim continuava linda e ele não ficou indiferente, a puxando para um abraço apertado.
-Nossa Matt, até parece que não nos vemos há um longo tempo!
-Algumas horas, tempo demais. Já estava com saudades.
Ela correspondeu ao abraço, era sempre maravilhoso poder sentir os braços aconchegantes dele a envolvendo, seu perfume atiçando os sentidos e aquecendo o seu corpo perante ao friozinho da manhã.

Eles se desgrudaram e então Evi, mais desperta, pode notar o quanto ele estava ainda mais sexy vestindo uma jaqueta jeans. Como suas mãos pareciam ter vida própria ao estarem perto dele, ela instintivamente passou a deslizá-las no braço e peito dele, lançando-lhe um olhar sedutor.
-Conseguiu dormir?
-Quase nada, e você?
-Eu também mal consegui pregar os olhos.
-Deitei na cama, mas quando fechava os olhos, sua imagem perturbava meus pensamentos.
-Oh, tadinho, é por isso que você está com essa cara de sono, cansado, com olheiras?
-Obrigada pelos elogios. Você é a culpada disso, mocinha...
Ele disparava o olhar para ela, reparando na blusa justinha que ela vestia, se recordando de como era tocar aqueles seios que cabiam inteiramente na palma de suas mãos.
-Nesse caso, acho que vou ter que te recompensar e reparar o meu dano mais tarde...
Os dois trocaram olhares maliciosos, lembrando-se da noitada anterior.

7 horas antes...

As gravações estavam encerradas. Depois de um dia exaustivo de filmagem, a equipe guardava os equipamentos e os atores se dirigiam aos seus trailers para trocarem de roupa e irem embora. Matt e Evi rumavam na mesma direção, já que o trailer dos dois era quase que praticamente o mesmo, havia até uma etiqueta com o nome de seus personagens colada na lateral.
-E então, topa?
-Não sei, Evi. Não faço a mínima ideia da onde você quer me levar.
-Não dá para explicar, Matt. Uma porque estragaria a surpresa, e outra, porque é impossível descrever o lugar.
-Nossa, agora você me deixou curioso.
-Vamos Matt?
Ela o olhava de um jeito pidão, parecia uma criança tentando convencer os pais a lhe comprarem um brinquedo.
-Sei não, você é realmente maluca!
-Deixa de ser velho e rabugento! Daqui a pouco você vai embora e eu também, temos que aproveitar o pouco tempo que nos resta aqui no Havaí.
-É, isso é verdade...Mas não vai demorar a noite toda, vai? Porque, você sabe, a Margh...
-Eu sei, ela anda desconfiada. Ela não precisa saber que vou te roubar um pouquinho.
-Ok, você venceu. Mas é melhor ligar para casa e avisar que estou preso nas gravações.
Ele pegou o celular e gastou algum tempo falando com a mulher. Coçava a cabeça e tinha uma expressão séria.
-Xi, ela reclamou?
-Ela está brava como sempre, mas tudo bem, vamos. Antes, só vou me estrocar e então saímos.

Minutos depois, partiram dali no carro dela. Ele deixou o carro ali mesmo, estacionado diante do trailer. Durante o caminho, ele tentava arrancar informações do lugar que ela estava o levando.
-Você está me seqüestrando?
-Mais ou menos.
Ela ria e continuava dirigindo. Após um tempo, ela parou o carro. Era um lugar afastado, não havia ninguém por perto.
-Chegamos! Bem a tempo!
-A tempo de que?
Eles desceram do carro e ele foi seguindo Evi, até que pararam em um local com uma vista fascinante.
-A tempo de ver o sol se pôr. E detalhe: te garanto que você nunca esteve em um lugar tão lido como esse e com uma vista tão privilegiada.

Ele estava impressionado com o que via. Realmente ela tinha razão. Era um lugar isolado, deserto e meio intocado, cercado pela natureza. Dava para sentir o cheiro da grama e avistar o mar logo mais, lá embaixo. Eles estavam em uma posição mais alta, onde dava para contemplar a paisagem tranqüila e de forma panorâmica.
-Como pode existir um lugar tão bonito como esse por aqui e eu nunca vi, durante todos esses anos?
-Simples, você não tinha a companhia certa para desfrutar desse paraíso.
Ele olhou para ela neste instante, ela o fitava de uma maneira um tanto espevitada.
-Daqui a pouco o espetáculo vai começar.

Ela voltou para o carro, abriu o porta-malas retirando algumas coisas.
-Ora ora, você planejou mesmo tudo direitinho!
-Claro, não te disse que iria ser uma surpresa?
Ela pegou umas latinhas de cerveja na mão e com a outra, jogou para ele um pacote de batatas fritas para acompanhar a bebida. Depois, sentou-se sob o capô do carro, encostando o dorso no vidro dianteiro. Estava quase deitada, olhando para o céu. Ele a acompanhou, ocupando a posição ao seu lado.

Enquanto bebiam e beliscavam o aperitivo, conversavam animadamente e observavam a lenta mudança da imensidão do céu sobre suas cabeças. As cores formavam coloridos traços, de um lado, a claridade do sol entre as nuvens, traduzida em um amarelo intenso, do outro lado, um azul escuro se formava e entre esses dois extremos, tons de azul mais claro se fundiam.

Eles olhavam admirados aquela plenitude, era algo tão simples, tão banal e corriqueiro, mas ao mesmo tempo, tão grandioso!
-É incrível como temos um espetáculo da natureza bem diante dos nossos olhos todos os dias, mas nem temos tempo para observá-lo ou até mesmo, nem nos damos conta, nem prestamos atenção.
-Não é lindo?
-É, sem sombra de dúvida.
Eles contemplaram o céu por mais tempo, até que o manto escuro da noite se fez presente. O silêncio pairava no local, apenas se ouvia o barulho do mar agitado ao fundo, batendo as ondas contra as pedras que cercavam a praia.
-Que tal ouvirmos um pouco de música?
-Música?
-É, eu quero dançar.
-Acho que já bebeu um bocado, Evi.
Ela nem deu ouvidos, abriu a porta do carro e ligou o rádio. Mudava de estação procurando alguma coisa que prestasse.
-Ih, olha só o que está passando! Esses programas de música romântica.
-Não creio que você gosta disso...
-Larga a mão de ser chato, eu me divirto ouvindo as dedicatórias!
-Que coisa brega, Evi.
Ele ria da cara dela, que ouvia atenta o locutor lendo um recado amoroso de um ouvinte para a sua amada. Então, uma música começou a tocar e Evi se animou.
-Venha, vamos dançar.
Ela o pegou pela mão, a contragosto, o puxando para uma dança. Eles mantinham um contato visual no começo, mas depois, ela colou o seu rosto no dele, permanecendo calada, apenas curtindo a canção.

The world was on fire and no one could save me but you.
O mundo estava pegando fogo, ninguém poderia me salvar, exceto você

It's strange what desire will make foolish people do.
Estranho o que o desejo faz as pessoas tolas fazerem

Estavam tão próximos que poderiam sentir a respiração um do outro, misturada à brisa da noite, que batia contra o rosto quente de ambos.

I never dreamed that I'd meet somebody like you.
Eu nunca sonhei que eu conheceria alguém como você

And I never dreamed that I'd lose somebody like you.
E eu nunca sonhei que eu perderia alguém como você

No, I don't want to fall in love (This world is only gonna break your heart)
Não, eu não quero me apaixonar (este mundo vai apenas partir seu coração)

No, I don't want to fall in love (This world is only gonna break your heart)
Não, eu não quero me apaixonar (este mundo vai apenas partir seu coração)

With you
Por você

Ela usava uma saia curta e solta, que deixava de fora as suas coxas até em cima e uma bata de seda bem leve e cavada, com um decote insinuante. Os bicos dos seios pareciam ameaçar a furar a blusa.

Durante a dança, assim que encostaram-se corpo a corpo, ele sentiu um calafrio. A música os embalava e enquanto se mexiam, ele deslizava as mãos pelas costas dela, sentindo as curvas de seu corpo. Estavam tão colados que por vezes, ele conseguia encaixar suavemente as pernas no meio das dela.

Ele acompanhava a música, cantarolando de modo sussurrado em seu ouvido:

What a wicked game to play, to make me feel this way!
Que jogo perverso você joga, para fazer eu me sentir assim!

What a wicked thing to do, to let me dream of you.
Que coisa perversa de se fazer, deixar eu sonhar com você

What a wicked thing to say, you never felt this way.
Que coisa perversa de dizer, que você nunca se sentiu assim

What a wicked thing to do, to make me dream of you…
Que coisa perversa de se fazer, fazer eu sonhar com você...

O clima foi esquentando e então, ele foi descendo as mãos até as nádegas dela e a sentia rebolar com o seu toque. Ela esfregava o sexo na perna dele, suspirando.

And I want to fall in love (This world is only gonna break your heart)
E eu quero me apaixonar (este mundo vai apenas partir seu coração)

No, I don’t want to fall in love (This world is only gonna break your heart)
Não, eu não quero me apaixonar (este mundo vai apenas partir seu coração)

With you.
Por você.

Voltaram a trocar olhares nada inocentes. A música refletia o que se passava com eles. Há tempos envoltos em um jogo perverso, em que não conseguiam mais controlar. Sabiam que era errado, sabiam que iriam acabar machucados, mas não resistiam à tentação.

A canção acabou, Evi se desvencilhou e saiu em disparada, em direção ao mar. Sentia um calor intenso por dentro, retirou as sandálias e foi até a beira molhar os pés na água. Ela olhou para trás, o chamando com os olhos, ele prontamente ficou descalço e a acompanhou na empreitada.

Começaram um jogo de gato e rato, correndo em uma gostosa perseguição, rindo e atirando água em direção ao outro. Ela chutava o mar fazendo bagunça, ele respondia tentando molhá-la ainda mais.

Então Evi propositalmente provocou um tombo. Rapidamente, ele a segurou com firmeza para que ela não caísse e quando deu um impulso para erguê-la, ela veio em sua direção, avançando em sua boca e roubando-lhe um beijo atrevido, apaixonado. As línguas se enroscavam cheias de tesão, loucas para sorverem uma a outra.

O beijo foi o primeiro passo e não demorou muito até que eles começassem a se acariciar. Evi abriu os botões da camisa de Matt com pressa, passando as delicadas mãos em seu peito nu e logo depois, mordiscando de leve toda a região, retirando a peça e jogando mais adiante, na areia.
Levantou o rosto e voltou a beijá-lo, enquanto ocupava-se de sua boca, acariciava levemente sua orelha com as pontas dos dedos. Depois, baixou as mãos, que resolveram trabalhar na parte abaixo da cintura. Evi alisava o membro dele ainda por cima da calça. Logo após, resolveu baixar o zíper e com sua mão leviana, foi invadindo o cós da calça em busca de seu objeto de desejo. Deslizou a mão por dentro da cueca, tocando o membro. O corpo dele estremeceu de excitação. Ela estava adorando causar todo esse descontrole nele, seus olhos brilhavam de luxúria ao notar o pênis duro e apontando para ela. Evi decidiu liberá-lo, baixando suas calças e a peça intima. Matt ficou completamente nu e parecia bem à vontade diante dela, afinal, ela já tinha o visto antes “ao natural” por conta da mania dele de nadar pelado. Mas não o tinha visto “animado” desta maneira.

Eles se deitaram na areia, ela estava por cima. Ele a olhava admirado, seus seios enrijecidos marcavam fortemente o leve tecido da blusa. Imediatamente as mãos dele percorreram o seu corpo, levantando e retirando a peça, ávidas para alisarem aqueles montes perfeitos. Mas ainda havia a barreira do sutiã, ele em sua pressa, se atrapalhou em abrir o fecho, ela facilitou o trabalho, desabotoando os ganchos para que ele pudesse puxar a lingerie e atirá-la ao lado.

Despida na parte de cima, ele avistou seu peito nu. Os seios redondos e os bicos salientes, arrepiados de desejo. Ela inclinou-se e começou a beijá-lo, os dedos dele se enroscavam entre os cachos rebeldes de seus cabelos, ele podia sentir seus seios pontudos espetando-lhe o tórax.

As mãos de Matt deslizaram do cabelo para o dorso nu de Evi, alcançando o bumbum empinado, o qual ele apalpou com firmeza, levantando lentamente a saia e alcançando a pequena calcinha de renda que ela vestia.

Eles viraram-se, trocando de posição, agora ela ficou por baixo. Ele retirou a saia, a deixando somente de calcinha. Mais do que depressa, pegou nas tiras laterais e foi puxando a peça, descendo-a pelas coxas torneadas.

Agora ela estava completamente pelada. Ele começou a sugar os seios com volúpia, como se fosse um garoto adolescente esfomeado por sexo, com uma intensidade enlouquecedora. Depois, deu leves mordiscadas nos mamilos e foi descendo, trilhando um caminho com a língua até chegar em sua barriga.

Separou as pernas dela e passou as mãos no interior de suas coxas. Seus dedos alcançaram o seu centro, ela delirava com seus toques sutis na região. Evi movimentava a bacia, enquanto ele introduzia os dedos dentro dela. Matt então substituiu os dedos, baixando a cabeça entre suas pernas, encostando a língua de leve em seu clitóris. Como ela reagiu positivamente, ele mergulhou a boca em seu sexo. Ela gemia de satisfação ao sentir a língua agitada dele fazendo movimentos em seus pontos mais sensíveis.

Evi ficou extremamente molhada com os estímulos, mas ele não queria que ela chegasse lá ainda. Parou o que estava fazendo sob seu protesto, mas então começou a esfregar escancaradamente seu membro contra o seu sexo. Estavam prestes a começar uma penetração quente e arrasadora, quando ele a olhou fixamente nos olhos, como se pedisse permissão para invadir aquele corpo. Evi, anestesiada de tesão, respondeu languidamente:
-Sim, me fode agora!
Ele direcionou o membro na entrada e forçou de leve para penetrá-la. Ela choramingava, com pressa, implorando para tê-lo logo. Sem pestanejar, ele pressionou seu corpo contra o dela e com um movimento brusco, impiedosamente enterrou o pênis por inteiro dentro dela, dando início a um movimento de vaivém frenético.

Ela o envolvia entre suas pernas, os calcanhares apoiados em seu corpo. Eles se mexiam e à medida que o ritmo aumentava, o prazer aflorava, fazendo com que ela gemesse intensamente ao sentir as estocadas cada vez mais vigorosas dele.

Matt se segurava para que Evi conseguisse alcançar o êxtase antes dele chegar lá, mas estava difícil se conter, ele a desejava demais, ela o enlouquecia.

Ela se contorcia, empurrando seu corpo contra o dele, abrindo mais as pernas para acomodá-lo melhor, apertando e movimentando-se rapidamente. Os dois mantinham um ritmo sincronizado. Seus corpos suavam e exalavam um calor imenso. Podia-se ouvir o barulho das ondas entre seus gemidos e sussurros. Ela não se agüentava mais de tanto tesão e em devaneios, alcançou o orgasmo no momento em que ele também explodiu em um gozo farto, derramando-se dentro dela.

Permaneceram na praia por um tempo até se recuperarem. Depois, voltaram para o trailer. Ele trocou de roupa e se recompôs, antes de voltar para a casa. Ela decidiu dormir ali mesmo, já que teriam gravações logo cedo pela manhã.
-Se importa se eu ficar aqui, no seu espaço?
-Claro que não.
-É que...já que não posso dormir com você o resto da noite, queria pelo menos poder sentir o seu cheiro, assim é como se você estivesse aqui comigo.
Ele a beijou lascivamente, mas antes que recomeçassem tudo de novo, se deram conta de que era tarde e ele precisava ir embora.
-Até daqui a pouco.
Matt deu uma piscadela para Evi e partiu.
Evi trocou de roupa e foi dormir. Matt voltou para a casa. Margh estava dormindo, ela nem o esperava mais porque sabia que o ritmo das filmagens nesta época final era alucinante, de modo que ele sempre chegava altas horas da madrugada.

De manhã...

Evi o olhava de um jeito doce e ao mesmo tempo, tentador. Estava louca de vontade de beijá-lo, mas tinha que se contentar em apenas acariciá-lo sob a jaqueta. Afinal, era dia e eles estavam próximos ao set, ao ar livre. Não podiam dar bandeira, mas por mais que disfarçassem, os olhares denunciavam que havia acontecido algo a mais entre os dois na noite passada.

Mal eles sabiam que estavam sendo observados e fotografados por fãs escondidas que estavam próximas daquela região.

Não demorou muito até que o pessoal da produção foi chegando e mais um dia se iniciava. Mas desta vez, seria um longo porém agradável dia, marcado pelas lembranças de uma noite idílica e pela esperança de poderem repetir a dose em breve.

FIM.

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