segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Fic: A verdade está na ilha-Cap 5-Habilidades de Aaron = habilidades de William?

Mulder e Scully estavam dentro do carro, parados em frente a uma casa em LA.
-Mulder, continuo achando isso uma loucura. Essa mulher não vai querer nos receber!
-Precisamos tentar de alguma forma. Scully você pesquisou e descobriu que um garoto com as descrições parecidas com as de William desapareceu...
-Não sabemos ao certo se é ele...
-Se não for, por que esse informante insiste em tudo isso e mais, como ele sabe tudo sobre nós e William?
-Realmente não sei. E se for alguém importante ligado ao alto escalão lá do FBI tentando fazer uma armadilha conosco?
-Não, acho que não. Ei, veja, acho que é ela!
-Mulder, espere...
Mulder desceu do carro em direção a Kate, que acabara de chegar em casa. Scully foi atrás dele. Kate achou estranho, não conhecia aquele casal na redondeza.
-Por favor, precisamos falar com você...é Katherine Austen, certo?
-Certo. Quem são vocês?
-Somos Fox Mulder e Dana Scully, ex-agentes do FBI. Precisamos muito conversar com você, mas é assunto particular. Não se preocupe, não estamos mais a serviço.
Kate se apavorou. Teve medo de ter feito algo de errado e perdido a condicional. Deixou os ex-agentes entrarem, mas estava totalmente desconfiada. Mulder e Scully contaram bem resumidamente a história deles, principalmente sobre William.
-Não sei o que eu tenho a ver com isso. Vocês vão me desculpar, mas daqui a pouco meu filho chega da escola e...
-Você tem filho?
-Tenho sim.
-Então entende o que nós estamos passando. Preciso saber se meu filho corre perigo, se ele foi raptado, quem o levou e por que,,, - Scully estava nervosa.
-Olha se vocês eram do FBI tenho certeza que saberão procurá-lo. Por que vieram aqui?
-Quando trabalhava no FBI tive vários informantes, agora de repente apareceu um sujeito com um dossiê sobre uma certa ilha misteriosa, onde teria caído o vôo 815 da Oceanic, aliás, você foi uma das sobreviventes, certo?
Ao ouvir aquilo de Mulder, Kate gelou. Lembrou-se de toda a mentira que inventaram.
-Sou sim sobrevivente, mas não caímos em uma ilha misteriosa, vocês já devem saber de nossa historia, saiu em todos os jornais...
-Sim, mas essa foi a “historia oficial”. Durante esses anos todos de FBI, quantas vezes eu e Scully tivemos que inventar essas “historias oficiais”, enquanto que a verdade nunca poderia ser revelada! Por mais provas que arranjássemos, tudo era encoberto por gente ligada à própria agência.
-Mulder, por favor, se contenha. Desse jeito você vai assustá-la!
-Ele já me assustou, aliás, por favor queiram por gentileza ir embora?
-Ms. Austen, desculpe as palavras de Mulder, mas por favor nos escute. O tal homem nos disse que você poderá nos levar a tal ilha, ele nos deu a sua foto e seu nome e pediu para procurá-la. Precisamos saber se ele fala a verdade, se nosso filho está preso nesse lugar!
-Vocês são loucos, eu não sei de ilha nenhuma. Vão embora agora!
Nessa hora, chegou o carro da vizinha com Aaron e seu vizinho. Eles vinham da escola.
-Mamãe!
Aaron correu para Kate, que o pegou no colo, olhando feio para Scully.
-Agora começo a entender o que você tem a ver com a historia. Você tem um filho, parece-me esperto. Meu filho também era assim. William desde bebê era especial, tinha habilidades especiais, paranormais alguns dizem. Quem sabe seu filho também as tenha. Ele também pode estar correndo perigo! Se precisar, entre em contato conosco.
Scully deu um papel com endereço/telefone e foi embora, deixando Kate apavorada na varanda de casa.

Aaron estava mal criado naquele dia. Não parava de correr um minuto dentro de casa, deixando Kate ainda mais nervosa. Estava pensando “quem era aquele casal? Como eles sabiam da ilha?” Seu pensamento foi cortado quando ouviu um barulho: Aaron havia derrubado um vaso e quebrado. Kate brigou com ele, colocando-o de castigo. Aaron ficou de bico, sentado no sofá, quieto. Kate o observava de longe, da cozinha. Então ela ouviu um barulho de TV. Notou que o garoto parecia não ter saído do lugar. Achou estranho, mas com certeza ele deve ter se levantado para ligar a TV. De repente, viu os canais sendo trocados rapidamente. Aaron continuava parado, sem se mover, sem controle remoto.
Kate se assustou com o que viu. Pensou “devo estar maluca, muito estressada, com certeza foi aquela visita que me deixou assim!” Kate recebeu um telefonema da escola naquela tarde, pedindo para ela comparecer lá para falarem a respeito do seu filho no dia seguinte. Assim que levou Aaron à escola, Kate foi falar com a professora.
-Sinto muito lhe dizer isso, mas seu filho precisa de ajuda.
-Como assim? O que está acontecendo?
-Ele passa o tempo todo isolado no cantinho, sentado na mesinha, desenhando sozinho. Às vezes, conversa, mas não tem ninguém por perto. Fui falar com ele outro dia, mas não me respondia, parecia estar em outro mundo, com olhar parado. As outras crianças estão com medo dele.
Kate ficou preocupada com as palavras da professora.
-Se quiser, acabamos de contactar um psicólogo, relatando o problema dele, que ser ofereceu para nos ajudar, caso a srta. queira.
-Claro que quero! Por favor!
-Não se preocupe, Ms. Austen, iremos ajudar seu filho.
-Obrigada. Por favor, me mantenha informada sobre tudo. Realmente ele tem andado muito estranho ultimamente.
Kate voltou para casa assustada. Começou a chorar. Como era difícil ser mãe solteira, estava cansada de agüentar a barra sozinha.
A professora chamou Aaron em um canto.
-Aaron, trouxe um amigo novo que quer falar com você.
-Olá Aaron, tudo bem? Não conheço ninguém aqui, você quer ser meu amigo?
Aaron olhava quieto.
-Ah, vejo que gosta de desenhar. Eu também sei desenhar e pintar, posso me sentar?
O menino fez que sim com a cabeça. Então, sentou-se ao lado dele um homem alto, magro, negro, careca, com olhos profundos, sorrindo para Aaron.
-Qual é o seu nome?
-Matthew Abbadon, mas pode me chamar de tio Matt.

TO BE CONTINUED...

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