quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Fic: A verdade está na ilha-Capítulo 2: O informante

Jack dirigia pelas ruas de LA à noite. Estava voltando daquele encontro “surpresa” com Ben Linus. Afinal, como Ben sabia que ele estaria ali na funerária? De certo, parecia que todos os Oceanic 6 estavam sendo vigiados desde que saíram da ilha. Não conseguia entender com Ben sabia de tudo que se passava come eles; cada um estava em um canto e como ele soube do paradeiro de todos?
Seu pensamento estava a 1000 com tantas perguntas. Só conseguia dirigir sem rumo, ao som de Pixies e Nirvana (estava em uma fase revoltada da vida)! Não queria voltar para casa e correr o risco de beber. Será que o ex líder dos outros conseguiria ajudá-lo a voltar à ilha? E o mais difícil: reunir a todos?
Naquela noite, Jack havia ajudado Ben a retirar Locke de dentro do caixão. Colocaram-no dentro de um saco de dormir que estava no porta-malas do carro de Ben. Este havia planejado tudo, pois trouxe além do saco, areia para colocar dentro do caixão e fazer peso em substituição do corpo:
-E se abrirem o caixão?
-Eles não irão abri-lo, Jack...Afinal, quem é que vai querer saber de olhar para o corpo de um pobre coitado que nem sequer teve um parente no seu velório? Além do mais, essa funerária é de 5ª categoria, visto que a invadimos facilmente nesta noite e nenhum alarme ou vigia apareceu, certo?
-Ok. Então, como faremos? Como iremos voltar à ilha?
-Calma, Jack. Tudo tem seu tempo. Eu entro em contato.
-Mas você sabe onde estou morando? Eu...
-Claro! Eu sei de tudo o que acontece. Eu sempre sei Jack. Até logo!

-Mulder?
Scully chegou em casa e viu Mulder totalmente compenetrado. Estava com pilhas e pilhas de papel espalhadas pela sala.
-Mas você não toma jeito, hein? Isso aqui tá parecendo aquele seu velho apartamento, lembra? Você até dormia na sala porque o quarto era totalmente bagunçado!
-Hein?
-Qual é o projeto dessa vez?
-Scully, você não vai acreditar mas dessa vez a coisa é grande! Se o que estou lendo aqui for verdade, esse caso é perfeitamente um arquivo x.
-A-hã! Ah, Mulder, estou muito cansada hoje e é só por isso que não quero discutir com você. Vou dormir.
Mulder não tirava os olhos dos papéis. Deixou cair um pequeno pedaço de papel amarelo no chão. Pegou-o rapidamente.
ENCONTRE-ME NO ESTACIONAMENTO DO PRÉDIO DO CENTRO COMERCIAL STAMYLER, AS 11:00 PM. TENHO MAIS INFORMAÇÕES.
Olhou no relógio, eram 9:30 da noite. Dava tempo de ir até o encontro. Mulder hesitou em ir, poderia ser uma armadilha, quem sabe do FBI, para pegá-lo! Não iria se arriscar. Ma por outro lado, e se realmente fosse um encontro com um informante? Lembrou-se que tivera tantos informantes anteriormente: Garganta Profunda, X, Marita Covarrubius... Foi dormir, porém não conseguiu. Aquela história toda não saía da sua cabeça.
Resolveu sair de mansinho, não iria avisar Scully pois não queria deixá-la preocupada. Mesmo assim, deixou algumas informações em casa para no caso de algo acontecer com ele, Scully ter como rastreá-lo. Chegou no estacionamento um pouco antes do horário. Olhou em volta, não havia ninguém. De repente, ao virar-se viu a figura de um homem alto, magro, negro e careca, vestindo terno preto.
-Quem é você?
-Meu nome é Matthew Abbadom, sou seu novo informante.
-Por que resolveu me procurar, como me achou?
-Te procurei porque você é a pessoa certa para o caso.
-E por que eu acreditaria em toda aquela história?
-Você tem a mente aberta, sempre acredita não importa quão bizarro seja o fenômeno ocorrrido.
-E se eu disser que não acredito em você? Por que me envolveria nesse caso?
Matthew revelou a Mulder o porquê, deixando o ex-agente perplexo.

TO BE CONTINUED...

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